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– A primeira alternativa deveria ser o da eficiência energética – fazer mais com menos promovendo o desenvolvimento tecnológico, como vai fazer a França!!
Na França, o país mais nuclearizado do mundo, foi aprovada recentemente uma lei na área de energia que breca a expansão de usinas nucleares e trata de ampliar a eficiência energética e o uso de renováveis – leia aqui. Um avanço evidente e contra o qual a direitista UMP se postou contra, pois defende o setor nuclear. Na Alemanha o caminho tomado foi o de gradativamente substituir as usinas nucleares.
No Brasil temos encontrado textos e mesmo videos governamentais em defesa da expansão do uso da energia nuclear – a Eletrobrás tem um vídeo recente que vi Facebook com apresentador de avental branco tal qual um médico convincente -, argumentando que é uma fonte de energia segura frente à crise por que passou/passa o país com a falta de água para geração hidrelétrica. O último destes textos foi publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo e assinado por um professor da USP e também assessor da Marinha para seu programa nuclear. Ele quer a ampliação da geração nuclear, finalizando o artigo clamando pela necessidade de formação de engenheiros nucleares.
Ok para os engenheiros, mas o que se esconde quando se faz a defesa das nucleares é que, além dos riscos enormes que sempre representam – Chernobil e Fukushima estão matando até hoje -, são mantidas com enormes subsídios – na Europa perde apenas para o carvão, recebendo subsídios anuais de mais de 7 bilhões de Euros (valores de 2012). No Brasil as as centrais nucleares são subvencionadas e tudo o que é divulgado a respeito vem com dissimulações. São os contribuintes que pagam.
O país tem opções como nenhum outro via energia dos ventos e a pouco explorada solar. Na verdade a primeira alternativa deveria ser o da eficiência energética – fazer mais com menos e promovendo o desenvolvimento tecnológico como vai fazer a França!!
