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A velha hidrovia de volta com retiradas de rochas e dragagens

1 min de leitura

Texto originalmente publicado em: 28/03/07

O PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, lançado recentemente pelo presidente  Lula, volta com a antiga proposta de “derrocagem e dragagem” no Pantanal para a construção da mega-obra da hidrovia Paraguai-Paraná. Esta é uma proposta “Fênix”, ressurgindo das cinzas de tempos em tempos. Fernando Henrique Cardoso entendeu em 1998 sua inviabilidade e decidiu não realiza-la e agora Lula tenta novamente. Seu foco, a rigor, é atingir uma das partes mais importantes do Pantanal, tratando de fazer dragagens e derrocamentos em varias regiões, dentre elas a reserva Tayamã e Parque Nacional do Pantanal, áreas importantíssimas para manutenção das condições socioambientais da planície pantaneira e, portanto, das atividades econômicas essenciais.
As mudanças que podem e estão ocorrendo já foram largamente identificadas por cientistas. 

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Lula não listou hidrovias. Em um evento na via Dutra, no Rio de Janeiro, Lula respondeu a um questionamento sobre falta de ferrovias no Brasil, afirmando que “O Brasil não precisa apenas de rodovias. Precisa de ferrovias. E precisa recuperar a sua cabotagem. Porque a gente precisa de transporte marítimo, rodoviário e ferroviário. É esta combinação intermodal que vai permitir que o nosso país dê um salto de qualidade”. No caso da Hidrovia Paraguai Paraná pretendida pela ANTAQ – dragagens e derrocagens – seria um bom sinal? Com as chuvas e recuperação do nível do rio Paraguai a Hidrovia voltou a operar em seu ritmo normal, o que é muito positivo.