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ANTAQ adia leilão da Hidrovia Paraná-Paraguai

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Foto: Observatorio Pantanal
  • O Ibama negou pedidos de dragagem emergencial devido a problemas ambientais.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) adiou a previsão de publicação de licitação para o leilão da Hidrovia Paraná-Paraguai para até outubro deste ano. A decisão ocorre em meio a exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que negou pedidos de dragagem emergencial ao longo do Rio Paraguai, após a análise de estudos.

No ano passado, a Antaq colocou em andamento processo de concessão da Hidrovia Paraguai-Paraná até 2025. A iniciativa soma-se a outras concessões de outras hidrovias, como a do Rio Madeira, que liga Porto Velho (RO) a Itacoatiara (AM); a da lagoa Mirim (RS) – que fará a conexão entre o Brasil e o Uruguai – e da hidrovia Barra Norte (AP), na foz do rio Amazonas junto ao oceano Atlântico.

Segundo material publicado pela agência, “nos primeiros cinco anos de concessão, serão realizados serviços de dragagem, derrocagem, balizamento e sinalização adequados, construção de galpão industrial, aquisição de draga, monitoramento hidrológico e levantamentos hidrográficos, melhorias em travessias e pontos de desmembramento de comboio, implantação dos sistemas de gestão do tráfego hidroviário, incluindo Vessel Traffic Service (VTS) e River Information Service (RIS), além dos serviços de inteligência fluvial.”

Qual o risco deste tipo de intervenção?

As rochas são controles naturais e sua retirada (derrocamento) trará alterações irrecuperáveis, afetando também a planície pantaneira. Já a dragagem constante e permanente pode alterar os níveis dos lençóis freáticos e aqui um possível problema: com rebaixamento dos lençóis se teria ampliada as condições de propagação do fogo?

 

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