O NOOA (National Oceanic and Atmospheric Administration – USA) afirma que nos próximos meses se mantem o fenômeno El Niño, mas a probabilidade de chegada do La Niña a partir de julho é de 62%. O primeiro é o fenômeno de aquecimento das águas do Pacífico equatorial e o La Niña o resfriamento – o NOOA concluiu que nada afeta o clima do Planeta do que os 2 fenômenos. O ultimo La Niña provavelmente contribuiu para a crise hídrica que levou à redução na geração hidrelétrica na bacia do rio Paraná em 2021. Essa bacia é responsável por mais de 60% do abastecimento de energia elétrica no Brasil.
A revista Exame trouxe a seguinte informação no dia 18 de março: Além do aumento do consumo de energia, o Brasil sente os efeitos da falta de chuvas. Tanto que o ONS avaliou em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em 6 de março, ser necessário manter atenção à baixa afluência registrada em um período que seria tipicamente úmido. O Operador citou que a fase mais importante da estação chuvosa – de dezembro a fevereiro – apresentou volumes de chuva abaixo da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste. No entanto, o órgão salientou que por ora não há problema com as hidrelétricas.
Brasil. Nova crise hídrica no horizonte com a chegada do fenômeno La Niña?
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