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Ecoa participa de Consulta Pública para Estratégia do BID

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BID
  • Ecoa participa da Consulta Pública para Estratégia Institucional do BID, representada por Alcides Faria e Paula Isla;
  • A consulta busca aprimorar documento de estratégia do banco, compreendendo perspectivas de atores envolvidos no desenvolvimento, como a sociedade civil;
  • Representantes da Ecoa ressaltaram temas como mudanças climáticas, eficiência energética e maior espaço para diálogo em projetos do BID;
  • A Ecoa acompanha instituições que financiam o desenvolvimento por entender que devem seguir parâmetros de proteção ambientais e sociais rígidos.

 

A Ecoa participou da Consulta Pública com a Sociedade Civil para Estratégia institucional promovida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que aconteceu no dia 24 de julho.  

Estiveram presentes na reunião, que aconteceu de modo virtual, Alcides Faria, diretor institucional da Ecoa, e Paula Isla Martins, pesquisadora da organização. 

O objetivo da consulta foi receber opiniões e contribuições visando aumentar a qualidade do documento de estratégia do BID. 

O documento também tem como intuito enriquecer o Banco com a compreensão das perspectivas, percepções e prioridades de implementação dos três principais atores/stakeholders do desenvolvimento: governos, setor privado e sociedade civil. 

Leia também: Ecoa e outras organizações se reúnem com presidente do BID

Na fala feita por Alcides Faria no evento, destacou-se a necessidade de um olhar direcionado para a crise climática vigente, já que o tema é fundamental “pois abrange a parte de meio ambiente, conservação e biodiversidade, mas também atinge a parte social”.

“É necessário agir estrategicamente frente a eventos climáticos extremos na América do Sul, olhando mais através de territórios e unidades ambientais compartidas – bacias hidrográficas e biomas, por exemplo -, é preciso apoiar iniciativas de prevenção, a exemplo de tempos de mais incêndios. Vale analisar, por exemplo, o Plano Pantanal elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente para 2023”. 

O diretor institucional da Ecoa também apresentou a questão da necessidade de investimentos na eficiência energética.

“Na área de energia é fundamental pensar antes de produzir mais e mais, tratar da eficiência, inclusive recuperando a capacidade de produção das hidrelétricas atuais, em linha com documento do próprio BID”. 

Leia também: Envelhecimento de hidrelétricas no Brasil reduz geração de energia

Já a pesquisadora Paula Isla reforçou a necessidade de maior transparência e presença da sociedade civil na tomada de decisões.

“Minha sugestão é sobre a necessidade de aumentar os espaços de atuação e diálogos com a sociedade civil dentro dos projetos” 

Leia também: BID aprova projeto de U$138 milhões para Pantanal

Paula Isla e outros representantes da América do Sul em reunião com Ilan Goldfajn, presidente do BID

Financiamento do Desenvolvimento 

A Ecoa acompanha instituições que financiam o desenvolvimento por entender que seus investimentos devem seguir parâmetros de proteção ambientais e sociais rígidos. Não devem financiar obras que degradam o ambiente e tragam problemas sociais como o deslocamento de populações, situações de ocorrência comum.

As prioridades de monitoramento são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Saiba mais aqui!

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