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Cartilha aborda aspectos econômicos, nutricionais e ecológicos do baru

3 minutos de leitura

A cartilha “Cadeia do Baru: Proteção do Cerrado, boas práticas de manejo e agregação de renda às famílias extrativistas no Mato Grosso do Sul” é fruto do projeto executado pela Ecoa e o Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (Ceppec) com apoio da Fundação Banco do Brasil. 

O objetivo do material é tratar de temas prioritários em relação à cadeia sustentável do baru. Os assuntos foram abordados ao longo do projeto e elencados pelas comunidades envolvidas na iniciativa.

Entre os temas abordados, estão agregação de renda para famílias extrativistas, boas práticas de manejo e conservação do Cerrado, condições nutricionais, utilização do fruto na cozinha, relações ecológicas e restauração com baru. 

Nathalia Eberhardt, coordenadora do projeto, explica que cada um dos tópicos é abordado por especialistas nos temas. “São pesquisadores e pesquisadoras que tem muito a agregar para as famílias colaboradoras do projeto. Elas são o principal público para quem a cartilha foi produzida”.

O material é resultado tanto do projeto quanto das articulações estabelecidas ao longo de anos entre Ecoa, Ceppec e pesquisadoras e pesquisadores, que nesta iniciativa se unem às comunidades para apresentar o baru pela perspectiva do Cerrado Sul-mato-grossense para todo o Cerrado Brasileiro.

Para acessar a cartilha, clique aqui

Foto: Raquel Alves / Arquivo Ecoa

O PROJETO

O Projeto intitulado “Cadeia Socioprodutiva do Baru: agregando renda às famílias agroextrativistas no MS e a proteção do Cerrado”, desenvolvido nos anos de 2021 e 2022, atende mais de 90 famílias que fazem da sociobiodiversidade do Cerrado vários produtos que incrementam a renda, dão visibilidade ao bioma e o conservam em pé.

Na safra de 2021, o apoio oferecido possibilitou um salto na coleta do baru, foram 68 toneladas coletadas, envolvendo 10 comunidades locais e tradicionais: Assentamentos de Andalucia, Boa Esperança, Conceição, em Nioaque (MS); Assentamento Monjolinho e São Manuel, em Anastácio (MS); Assentamento Santa Lúcia, em Bonito (MS); Comunidades indígenas das Terras Indígenas Brejão e Água Branca, em Nioaque (MS); e Aldeia Imbirussu, em Aquidauana (MS); além da comunidade quilombola Furnas de Boa Sorte, em Corguinho (MS).

O Cerrado hoje é um hotspot da biodiversidade, o que significa que tem um alto grau de degradação, está ameaçado e, por isso, ocupa a lista de biomas prioritários para a conservação no mundo. Sua flora nativa, que ainda está conservada, é responsável pela sustentação da fauna cerradeira e também garante a sustentabilidade de muitas famílias que praticam o extrativismo sustentável.

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