Quando pensamos em áreas protegidas, geralmente lembramos das Unidades de Conservação – como parques nacionais, reservas e outras categorias criadas por lei. Mas existe também outro caminho de apoio à natureza: os OMECs (Outros Mecanismos Espaciais Eficazes de Conservação, do inglês Other Effective area-based Conservation Measures).
OMECs são iniciativas que contribuem para conservar a biodiversidade, mas que não nascem do mesmo processo legal das Unidades de Conservação. Em vez disso, podem ser reconhecidos por outras leis, regras ou até iniciativas não governamentais, vindas de setores diversos da sociedade.
Isso significa que áreas mantidas por comunidades tradicionais, propriedades privadas, iniciativas empresariais ou acordos locais, desde que tenham resultados de conservação, podem ser consideradas OMECs.
O termo OMEC surgiu em debates internacionais ligados à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). A ideia é reconhecer e valorizar esforços que, mesmo fora do sistema oficial de Unidades de Conservação, ajudam a manter ecossistemas e espécies.
Esse reconhecimento, porém, não é automático nem estritamente vinculante. Cabe aos governos nacionais identificar e relatar seus OMECs ao banco de dados internacional. Assim, o nível de formalização pode variar bastante entre países.
No Brasil, o reconhecimento de OMECs ainda está em construção. Há discussões sobre como essas áreas podem se somar às Unidades de Conservação e engajar diferentes setores na agenda ambiental, ampliando a rede de proteção da biodiversidade.
Referência: OMECS no Brasil: estratégias e diretrizes para implementação. The Nature Conservancy.
O(a) profissional exercerá ações para produção de mapas, dados, informações e relatórios descritivos abrangendo a área do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e entorno para o projeto “Manejo Integrado do Fogo com as comunidades tradicionais e o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense na transformação da realidade local”, na função de Especialista em Manejo Integrado do Fogo (MIF).
Acesse o documento para obter mais informações: Edital para seleção de Especialista em MIF.
A formação de brigadas voluntárias em comunidades do Pantanal é uma estratégia que favorece o combate às chamas. A proximidade e conhecimento dessas comunidades é fundamental para que o prejuízo ambiental seja minimizado. Além disso, os brigadistas promovem educação ambiental e transformam o local onde vivem.
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Estudo do Inpe, em parceria com o Cptec, Inmet e Funceme, que considera os índices de precipitação e evaporação da água no país, aponta uma tendência de seca em todo o estado de São Paulo. O modelo climático, que considera 48 meses (4 anos), prevê um período mais seco do que o normal, com índices variando de muito seco a severamente seco. Nos registros mais recentes, referentes a três meses, a situação ainda aparece dentro da normalidade. Mas a projeção de longo prazo muda completamente o cenário, o que “sinaliza uma situação bastante preocupante”, segundo Enver Gutierrez, do Inpe. Guilherme Borges, meteorologista do Inpe, explica que o quadro se deve às temperaturas acima da média que devem persistir. Isso favorece a diminuição da umidade do ar, a redução das chuvas e a maior evaporação da água do solo. “Quanto mais seca a atmosfera, mais ela extrai água armazenada nas plantas, no solo e em rios e lagoas. Essa tendência aumenta com o aumento da temperatura”. 📌 Informações da Folha de S. Paulo.
O equipamento integra a rede de estações do Governo de Mato Grosso do Sul operacionalizadas pelo Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) em parceria com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS. As informações são integradas ao sistema de monitoramento climático global.
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Diante da ausência de propostas voltadas às brigadas comunitárias voluntárias entre as aprovadas no recente edital do Fundo Clima Pantanal, a organização Ecoa (Ecologia e Ação) encaminhou no dia 30/07 uma carta oficial ao governador Eduardo Corrêa Riedel solicitando apoio direto a essas iniciativas locais que atuam na prevenção e combate aos incêndios no bioma. O documento reforçou o papel estratégico dessas brigadas, muitas delas localizadas em territórios indígenas e áreas protegidas, e destaca a urgência de investimentos em retreinamento e reposição de equipamentos diante do agravamento das condições climáticas na planície pantaneira.
Líquens são pioneiros cruciais para a vida
- Líquens são microrganismos que colonizam locais inóspitos e os torna habitável para outras espécies
- Os líquens presentes nas bancadas laterísticas em torno do maciço do Urucum, na região de Corumbá-MS, são especialistas em sobreviver nas condições únicas do local
- Bancadas lateríticas são paisagens únicas dentro da Paisagem Modelo Pantanal. Se tratam de lajes de pedra marcadas pela aridez, pouca água e solo
- A Paisagem Modelo Pantanal pode ser uma alternativa para conservar tais seres tão importantes para a manutenção do ecossistema da região
Leia em: https://ecoa.org.br/liquens-sao-pioneiros-cruciais-para-a-vida-2/