Na Paisagem Modelo Pantanal, atuamos em quatro missões centrais — promover a sustentabilidade em áreas rurais, conservar a biodiversidade, fomentar negócios sustentáveis e implementar soluções baseadas na natureza — e enfrenta oito desafios temáticos: sistemas agroflorestais, agricultura e sustentabilidade, conservação da biodiversidade, sociobiodiversidade, brigadas comunitárias voluntárias, gestão integrada da paisagem e colaboração na formação de estudantes de pós-graduação. Além disso, lida com um grande desafio, as mudanças climáticas, e um desafio transversal, a gestão integrada da paisagem por meio da governança, dentro da Paisagem Modelo Pantanal.
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O rio Paraguai é o “canal” que drena toda a água que chega ao Pantanal de suas sub-bacias. Ele percorre basicamente a parte mais a oeste da planície, no sentido norte-sul. A declividade nesse sentido (norte-sul) é de 2,5 a 5 centímetros por quilômetro – a cada 100 km, a diferença de altitude fica entre 2,5 e 5 metros. Já no sentido leste-oeste, a declividade varia de 3 a 6 cm por quilômetro, dependendo das sub-regiões. Na região próxima à cidade de Corumbá (MS), localizada no extremo centro-oeste, por exemplo, a declividade é mais reduzida.
Na Comunidade Tradicional da Barra do rio São Lourenço, a altitude é de aproximadamente 93 metros, enquanto em Corumbá, a jusante, alcança 129 metros.
A baixa inclinação da planície faz com que as águas dos rios que drenam para a região percam velocidade, espalhem-se e favoreçam a sedimentação e a formação de áreas alagadas permanentes e temporárias.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso revogou a decisão que havia resultado na apreensão de milhares de cabeças de gado do pecuarista Claudecy Oliveira Lemes.
Ele foi acusado de desmatar mais de 3 mil hectares de uma fazenda em Barão de Melgaço (MT), entre 2013 e 2018. A área desmatada pertence ao Pantanal.
Segundo a decisão, os gados são indispensáveis para geração de receita, manutenção da atividade empresarial e para a sobrevivência de Claudecy e da empresa.
3ª Plenária da Rede CerraPan
Nesta sexta-feira (15), o Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (Ceppec), no Assentamento Andalucia, em Nioaque (MS), sedia a 3ª Plenária da Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal (CerraPan). Será o primeiro encontro presencial desde a pandemia e os incêndios no Pantanal, que impactaram fortemente a produção, a renda e a organização coletiva de vários grupos.
Diante da ausência de propostas voltadas às brigadas comunitárias voluntárias entre as aprovadas no recente edital do Fundo Clima Pantanal, a organização Ecoa (Ecologia e Ação) encaminhou no último dia 30 uma carta oficial ao governador Eduardo Corrêa Riedel solicitando apoio direto a essas iniciativas locais que atuam na prevenção e combate aos incêndios no bioma. O documento reforçou o papel estratégico dessas brigadas, muitas delas localizadas em territórios indígenas e áreas protegidas, e destaca a urgência de investimentos em retreinamento e reposição de equipamentos diante do agravamento das condições climáticas na planície pantaneira.
Hoje (11) foi inaugurado um novo ponto de apoio em saúde em Porto Esperança com o apoio da Prefeitura Municipal de Corumbá e da Associação de corixeiros da comunidade.
A comunidade fica localizada às margens do rio Paraguai a jusante de Corumbá (MS).
Neste Sistema Agroflorestal (SAF), as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) convivem com hortaliças e outras espécies cultivadas. Sua presença contribui para ampliar o valor nutricional da produção, fortalecer a segurança alimentar e valorizar o conhecimento tradicional.
No Assentamento Rural 72, em Ladário (MS), 13 famílias cultivam SAFs com sistemas de irrigação movidos a energia solar — uma combinação entre produção sustentável e uso eficiente dos recursos naturais.
O assentamento está localizado na Paisagem Modelo Pantanal, uma plataforma de governança que visa unir diferentes grupos para o desenvolvimento sustentável do bioma.
O que são PANCs
Plantas Alimentícias Não Convencionais: esse é o significado da sigla PANCs. Como o próprio nome sugere, são plantas que aparentemente não são comestíveis, mas que na verdade escondem um universo de possibilidades na cozinha. Então é possível incluir nesse conceito que as PANCs são plantas ou parte delas que você pode consumir, apesar de não fazerem parte dos seus hábitos. Ou seja: elas não possuem cadeia produtiva estabelecida e, por isso, não vão aparecer nos supermercados facilmente no dia a dia.
Fonte: Governo Federal