Denise Luna, Terra
A energia solar fotovoltaica cresceu 1 gigawatt (GW) por mês no último trimestre, ultrapassando, no último dia 19, a marca de 18 GW, informou a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). Com isso, aumentou sua participação na matriz elétrica brasileira para 8,5% e se consolidou como a terceira fonte de energia do País.
A marca foi alcançada com a soma das usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, a chamada Geração Distribuída (GD). Segundo mapeamento da Absolar, de janeiro a agosto deste ano o crescimento foi de 38,4%, saltando de 13 GW para 18 GW.
Desde 2012, a fonte solar trouxe investimentos de R$ 93,7 bilhões para o Brasil e R$ 25,4 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Mais de 540 mil empregos foram gerados no setor e foram evitadas 26,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, segundo a Absolar.
“A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de mais aumentos na conta de luz da população”, comenta o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressaltando que as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos.
O Brasil possui mais de 5,6 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte e mais de 12,4 GW de potência instalada da fonte solar para geração própria.