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ICMBio lança guia de educação ambiental

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Atividade em UC com crianças. Foto: Roberto Zanin

Publicação traz diretrizes e orientações baseadas em experiências junto a comunidades escolares de unidades de conservação.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lança nesta sexta-feira (3/6), no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, o Guia Comunidade Escolar. A publicação é fruto das ações de educação ambiental desenvolvidas em escolas no interior e entorno de unidades de conservação (UCs).

O lançamento marca a passagem do Dia Nacional da Educação Ambiental, celebrado nesta sexta-feira. O Parque Nacional do Iguaçu foi escolhido para sediar o evento porque a unidade é referência em educação ambiental na gestão pública da biodiversidade com comunidades escolares.

Clique aqui para fazer o download do guia

 

Atividade em UC com crianças. Foto: Roberto Zanin
Atividade em UC com crianças. Foto: Roberto Zanin

O guia foi elaborado pela Coordenação de Educação Ambiental do ICMBio, em parceria com o WWF Brasil e apoio do programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Contou ainda com a colaboração do Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS) e da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas (Confrem).

Paralelamente ao lançamento do guia, serão apresentados materiais de dois projetos de educação ambiental, também frutos da parceria do ICMBio com a WWF-Brasil: o Biodiversidade nas Costas, no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá, e o Intercambiando, na Resex Médio Juruá, o Amazonas.

DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES

“Essa (a elaboração do guia) já era uma das principais demandas de apoio encaminhadas à Coordenação de Educação Ambiental, que identificou a relevância da elaboração de diretrizes institucionais e orientações metodológicas como forma de fornecer apoio técnico e institucional para essas ações”, diz a coordenadora Karina Dino.

A ONG WWF Brasil já possuía o Projeto Biodiversidade nas Costas, cujo objetivo é promover a construção de material didático e pedagógico participativamente com e para comunidades escolares no entorno de unidades de conservação.

Esse projeto se propôs a traduzir a linguagem científica que, em geral, orienta a gestão desses espaços para uma linguagem mais didática e até mesmo lúdica, propiciando o acesso da população à compreensão mais detalhada sobre a importância da biodiversidade. “Como um bom exemplo disso, está a experiência desenvolvida no Tumucumaque, no Amapá”, explica Karina.

DUAS OFICINAS

A partir de experiências de algumas unidades de conservação federais, foram promovidas duas oficinas que envolveram gestores do ICMBio, representantes da WWF-Brasil, do CNS e Confrem. O foco dos encontros foi definir, de forma participativa, diretrizes gerais e orientações metodológicas para as ações de educação ambiental em comunidades escolares no interior e entorno de unidades de conservação federais.

“Após isso, buscou-se sistematizar, alinhar, divulgar e transversalizar o aprendizado realizado Brasil afora. E assim nasceu o guia, que foi escrito de forma coletiva pelos participantes das oficinas e também recebeu contribuições de colaboradores internos e externos ao ICMBio”, relatou Karina Dino.

Segundo ela, as diretrizes e reflexões em torno do tema não devem ser entendidas como “receitas”, mas, sim, como contribuições para potencializar os resultados e impactos das ações de educação ambiental em comunidades escolares nas unidades de conservação. “Entendemos que, no desenvolvimento de novas ações de educação ambiental, certamente serão necessárias adaptações aos contextos locais e específicos das UCs”, ressaltou a coordenadora.

 

SANDRA TAVARES, assessoria de comunicação do ICMBio: (61) 2028-9280.

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