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Inimigos das abelhas, sulfoxaflor e mais outros 50 agrotóxicos são aprovados na mesma semana, no Brasil 

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Abelha no Pantanal
Foto: Iasmim Amiden / Arquivo Ecoa

Ritmo das aprovações de registros de agrotóxicos é o maior das últimas décadas. Só neste ano, já são quase 300.

Os agrotóxicos são apontados por pesquisadores e apicultores como a principal causa da morte de abelhas no Brasil – como constatado também em outras partes do mundo. O sulfoxaflor, por exemplo, está relacionado à danos na reprodução das colônias e, ainda assim, seu uso foi aprovado nos Estados Unidos (EUA), pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) e, agora, liberado pelo Governo Brasileiro.

Somente no período de três meses, de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, foi registrada a morte de meio bilhão de abelhas nos estados de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, tendo como causa os agrotóxicos.


As abelhas são insetos polinizadores, ou seja, realizam um serviço importantíssimo para a manutenção da biodiversidade. Por exemplo, são responsáveis pela polinização de 60% das plantas cultivadas para a alimentação humana. Os impactos do seu desaparecimento são negativos para a economia, o ambiente e, consequentemente, para a sociedade.

A Ecoa atua com a conservação de polinizadores a partir do seu Programa Oásis, que engloba pesquisa, produção e campanha. A proteção das abelhas e outros polinizadores em regiões ainda livres dos efeitos dos agrotóxicos e de outras ameaças, é uma das medidas do Programa.

Infográfico via: EXAME

Iasmim Amiden

Jornalista e Coordenadora do Programa Oásis da Ecoa.

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