O GT-Infra é o Grupo de Trabalho de Infraestrutura, uma ampla rede – que a Ecoa participa – composta por pesquisadores e organizações não governamentais que debatem e definem estratégias para a área de infraestrutura no Brasil.
Veja abaixo as notícias publicadas na última newsletter divulgada pelo GT:
Mundo caminha na direção errada quanto à mudança climática, diz ONU
Os esforços globais para conter o avanço das mudanças climáticas precisam ser, pelo menos, sete vezes maiores até 2030 para alcançar as metas do Acordo de Paris. A avaliação é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que, após a divulgação de novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), afirmou que o mundo “vai na direção errada” e tem agido de forma “vergonhosa”. Guterres alertou que a ocorrência de eventos extremos tende a aumentar e é “o preço que estamos pagando por construir uma economia tão dependente de combustíveis fósseis”. Ele apresentou dados que mostram que o número de desastres climáticos aumentou cinco vezes nos últimos 50 anos e que as perdas diárias já podem superar US$ 200 milhões.
Segundo novo relatório da Agência Internacional de Energia, a energia limpa já é responsável por 56% dos empregos do setor em todo o mundo. Com o crescimento de projetos que investem em fontes menos poluentes, o número de vagas disparou nos últimos anos e, hoje, quase 40 milhões de pessoas trabalham em postos relacionados com alguma fonte de energia de baixa emissão. A expectativa é que cerca de 14 milhões de novos empregos relacionados à energia limpa sejam criados até 2030. O Um Só Planeta deu mais detalhes.
Energia elétrica é um direito. Apesar disso, pagar a conta de luz sem comprometer outras necessidades básicas virou privilégio de poucas famílias no Brasil. “Energia é Direito”, uma websérie de quatro episódios produzidos pelo Climainfo e pelo Instituto Pólis, mostra como muitas famílias no país estão lidando com essa dura realidade, que é fruto de uma política energética ambientalmente predatória e socialmente excludente.
“E a bola da vez é… C 2! Após o anúncio, começou a marcação. É um jogo de estratégia onde vence quem ocupar mais espaços. A bola da vez, a C 2, na realidade, é o Parque Estadual do Cristalino II, um dos últimos refúgios de Floresta Amazônica na região do Arco do Desmatamento, entre Mato Grosso e Pará, onde tombaram milhões de árvores nos últimos anos. O placar de 3 x 2 no Tribunal de Justiça de Mato Grosso deu vitória ao avanço da agropecuária. Empresários têm se valido de ‘brechas’ nas legislações estaduais para questionar os limites e até a criação das Unidades de Conservação (UCs) estaduais, e também do silêncio do Poder Executivo Estadual”. Continue lendo o artigo no site da Gota.
GT Infra em ação
Webinário localiza os ODS no ambiente urbano de Belém