Com informações do Campo Grande News e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul.
A partir do mês que vem, o Pantanal em Mato Grosso do Sul terá 13 bases avançadas do Corpo de Bombeiros. Os pontos serão instalados em 10 fazendas e duas escolas no Paiaguás e Jatobazinho.
O objetivo é evitar e combater incêndios florestais. A ação foi anunciada com a 12ª Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais em Mato Grosso do Sul.
Durante a solenidade houve a assinatura do Termo de Cooperação entre o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e o Corpo de Bombeiros para realização de uma turma de SCI (Sistema de Comando de Incidentes), uma ferramenta de gerenciamento de incidentes padronizada, para todos os tipos de sinistros, que permite a seu usuário adotar uma estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades e demandas de incidentes.
Representando o governador Eduardo Riedel, o secretário-executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Artur Falcette, lembrou da parceria com o setor produtivo. “Temos discutido muito nos últimos meses sobre esse tema dos incêndios e acredito que conseguimos chegar em uma virada de chave com tudo que tem sido discutido sobre a prevenção. Temos uma parceria muito importante com a Famasul e com associações como a Reflore, onde podemos juntos construir esse trabalho de prevenção”.
Algumas bases terão duas viaturas, uma caminhonete, e um caminhão de combate a incêndio. Cinco embarcações fixas estarão nos rios.
O Corpo de Bombeiros também está com seis equipes fazendo a prevenção das pontes para facilitar acesso, conferir aceiros e verificar a estrutura das fazendas e auxiliar nos combates.
Segundo o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Marcelo Bertoni, os produtores são treinados para conter incêndio de maior proporção.
“A nossa turma está em campo fazendo o curso de combate a incêndio e mostrando para o produtor como é que ele faz o primeiro embate para que isso não se torne um incêndio descontrolado, então, essa é a nossa preocupação”, pontuou.
Estado de emergência
No dia 9 de abril, o Governo do Estado decretou estado de emergência ambiental de 180 dias em Mato Grosso do Sul.
O decreto vale para condições climáticas, queimadas sem controle e tudo o que venha a afetar a qualidade do ar. Também inclui queima prescrita e aceiros.
A queima prescrita, prevista no decreto emergencial ambiental, autoriza os produtores rurais de Mato Grosso do Sul a construírem aceiros de 50 metros.
