A densa fumaça de incêndios florestais e o nível muito baixo do rio estão tornando a navegação extremamente desafiadora. Mesmo pilotos experientes enfrentam grandes dificuldades para realizar seu trabalho com segurança, devido ao aumento do risco de colisões com obstáculos submersos.
Jocemir Antunes, o Jaburu, encarregado da Ecoa na região da Serra do Amolar e piloto experiente, destacou as dificuldades: “As condições de navegação no rio Paraguai estão a cada dia piores, e mesmo inviável em alguns trechos, sendo necessário cuidados extremos com bancos de areia e pedras no leito do rio”.
Recentemente, em Porto Índio, localizado na ilha Insua, onde fica uma base do Exército no Pantanal e distante a 6 horas de lancha ou 18 horas em uma embarcação maior partindo de Corumbá (MS), aconteceu um acidente com um barco que resultou em uma vítima fatal e uma ferida. O piloto relatou aos bombeiros que o barco bateu em uma pedra e virou, fazendo com que as vítimas fossem atingidas pelo motor da embarcação.