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Água em São Paulo: cenário preocupante para os próximos anos. [Clique e leia]

Estudo do Inpe, em parceria com o Cptec, Inmet e Funceme, que considera os índices de precipitação e evaporação da água no país, aponta uma tendência de seca em todo o estado de São Paulo. O modelo climático, que considera 48 meses (4 anos), prevê um período mais seco do que o normal, com índices variando de muito seco a severamente seco. Nos registros mais recentes, referentes a três meses, a situação ainda aparece dentro da normalidade. Mas a projeção de longo prazo muda completamente o cenário, o que “sinaliza uma situação bastante preocupante”, segundo Enver Gutierrez, do Inpe. Guilherme Borges, meteorologista do Inpe, explica que o quadro se deve às temperaturas acima da média que devem persistir. Isso favorece a diminuição da umidade do ar, a redução das chuvas e a maior evaporação da água do solo. “Quanto mais seca a atmosfera, mais ela extrai água armazenada nas plantas, no solo e em rios e lagoas. Essa tendência aumenta com o aumento da temperatura”. 📌 Informações da Folha de S. Paulo.

Estação meteorológica na base da Ecoa, na Serra do Amolar

O equipamento integra a rede de estações do Governo de Mato Grosso do Sul operacionalizadas pelo Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) em parceria com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS. As informações são integradas ao sistema de monitoramento climático global.

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Governador de MS ainda não respondeu sobre pedido de apoio direto do Governo às brigadas comunitárias voluntárias do Pantanal

Diante da ausência de propostas voltadas às brigadas comunitárias voluntárias entre as aprovadas no recente edital do Fundo Clima Pantanal, a organização Ecoa (Ecologia e Ação) encaminhou no dia 30/07 uma carta oficial ao governador Eduardo Corrêa Riedel solicitando apoio direto a essas iniciativas locais que atuam na prevenção e combate aos incêndios no bioma. O documento reforçou o papel estratégico dessas brigadas, muitas delas localizadas em territórios indígenas e áreas protegidas, e destaca a urgência de investimentos em retreinamento e reposição de equipamentos diante do agravamento das condições climáticas na planície pantaneira.

Líquens são pioneiros cruciais para a vida

  • Líquens são microrganismos que colonizam locais inóspitos e os torna habitável para outras espécies
  • Os líquens presentes nas bancadas laterísticas em torno do maciço do Urucum, na região de Corumbá-MS, são especialistas em sobreviver nas condições únicas do local
  • Bancadas lateríticas são paisagens únicas dentro da Paisagem Modelo Pantanal. Se tratam de lajes de pedra marcadas pela aridez, pouca água e solo
  • A Paisagem Modelo Pantanal pode ser uma alternativa para conservar tais seres tão importantes para a manutenção do ecossistema da região

Leia em: https://ecoa.org.br/liquens-sao-pioneiros-cruciais-para-a-vida-2/

 

Um grande encontro entre mulheres que unem forças pelo Cerrado e pelo Pantanal!

Rosana Sampaio (Preta), pequena agricultora e integrante da diretoria do Ceppec e Nathalia Ziolkowski, diretora-presidenta da Ecoa, representam a potência coletiva que se reuniu na 3ª Plenária da Cerrapan (Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal), sediada pelo CEPPEC (Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado).
Foram dois dias intensos, de reencontros e de reestruturação da rede em um espaço de celebração e de retomada política.
O encontro também marcou os 10 anos da CerraPan, reunindo mulheres que carregam em si a força dos territórios: agricultoras, quilombolas, indígenas, assentadas, extrativistas, ribeirinhas e coletoras de isca.
Mulheres reunidas durante a Plenária.

Desafios temáticos da Paisagem Modelo Pantanal: caminhos para a sustentabilidade e conservação

Na Paisagem Modelo Pantanal, atuamos em quatro missões centrais — promover a sustentabilidade em áreas rurais, conservar a biodiversidade, fomentar negócios sustentáveis e implementar soluções baseadas na natureza — e enfrenta oito desafios temáticos: sistemas agroflorestais, agricultura e sustentabilidade, conservação da biodiversidade, sociobiodiversidade, brigadas comunitárias voluntárias, gestão integrada da paisagem e colaboração na formação de estudantes de pós-graduação. Além disso, lida com um grande desafio, as mudanças climáticas, e um desafio transversal, a gestão integrada da paisagem por meio da governança, dentro da Paisagem Modelo Pantanal.

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O rio Paraguai, a suave declividade do Pantanal e seus efeitos

O rio Paraguai é o “canal” que drena toda a água que chega ao Pantanal de suas sub-bacias. Ele percorre basicamente a parte mais a oeste da planície, no sentido norte-sul. A declividade nesse sentido (norte-sul) é de 2,5 a 5 centímetros por quilômetro – a cada 100 km, a diferença de altitude fica entre 2,5 e 5 metros. Já no sentido leste-oeste, a declividade varia de 3 a 6 cm por quilômetro, dependendo das sub-regiões. Na região próxima à cidade de Corumbá (MS), localizada no extremo centro-oeste, por exemplo, a declividade é mais reduzida.

Na Comunidade Tradicional da Barra do rio São Lourenço, a altitude é de aproximadamente 93 metros, enquanto em Corumbá, a jusante, alcança 129 metros.

A baixa inclinação da planície faz com que as águas dos rios que drenam para a região percam velocidade, espalhem-se e favoreçam a sedimentação e a formação de áreas alagadas permanentes e temporárias.

Após decisão da Justiça, pecuarista acusado de desmatar área no Pantanal retoma milhares de cabeças de gado

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso revogou a decisão que havia resultado na apreensão de milhares de cabeças de gado do pecuarista Claudecy Oliveira Lemes.

Ele foi acusado de desmatar mais de 3 mil hectares de uma fazenda em Barão de Melgaço (MT), entre 2013 e 2018. A área desmatada pertence ao Pantanal.

Segundo a decisão, os gados são indispensáveis para geração de receita, manutenção da atividade empresarial e para a sobrevivência de Claudecy e da empresa.

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