Painel

BRIGADAS DO PANTANAL E CERRADO: COMBATE E PREVENÇÃO DO FOGO

Relembre da formação de brigadistas em comunidades ribeirinhas, populações indígenas e proprietárias rurais no Pantanal As brigadas foram compostas em trabalho conjunto pela ECOA em parceria com o WWF-Brasil e Prevfogo/Ibama, responsável pelo treinamento.  Além disso, também tivemos apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que cedeu a Base de Estudos do Pantanal para atividades da formação.

Agrava-se a crise hídrica em partes da bacia do rio Paraná em São Paulo. O Sistema de Mananciais da cidade de São Paulo apresentou menor volume desde 2015. O sistema Cantareira atingiu o menor nível para setembro em 10 anos. A informação é do UOL. Município de Limeira em crise hídrica devido a baixa do rio Jaguari. Sua a vazão está apenas com 2,5 m³/s. A situação levou a Prefeitura a decretar situação de emergência. Uma represa privada passou a ser usada para captação

Alcides Faria, diretor da Ecoa, escreveu para a Folha de São Paulo chamando a atenção para ampliarem o escopo de abordagem sobre as escolas no município de Corumbá (MS). A Folha fez matéria com o título “Professores de escola ribeirinha em Corumbá (MS) temem efeitos do fogo na saúde mental das crianças”, publicada na edição de 18/09. “Sugiro nova matéria tratando dos efeitos dos incêndios, mas a partir de uma abordagem com os professores do Programa Escola das Águas, da Prefeitura Municipal de Corumbá. Os leitores da Folha terão a dimensão apropriada de a) um excelente trabalho executado por professores heróis e b) a aproximação com os danos sobre crianças, jovens e comunidades tradicionais de várias regiões do extenso município pantaneiro”.

Conheça 5 pesquisas realizadas por mulheres na Paisagem Modelo Pantanal

A Paisagem Modelo Pantanal tem se tornado um espaço de inovação científica e igualdade de gênero, onde mulheres pesquisadoras desenvolvem estudos fundamentais para a conservação, a sustentabilidade e o fortalecimento das comunidades locais. Aqui reunimos cinco pesquisas que revelam diferentes dimensões do Pantanal — da governança e riscos ambientais até a restauração ecológica e a valorização de recursos naturais.

Leia aqui.

Notícias do Pacífico II: O Climate Prediction Center (CPC) dos Estados Unidos indica em seu boletim de 11/09/25 que as condições de La Niña no Pacífico Equatorial estão em desenvolvimento, com probabilidade de 71% durante outubro – dezembro de 2025. Posteriormente a probabilidade diminui para 54% no período de dezembro de 2025 a fevereiro de 2026. De acordo com o boletim de 11/09/2025 do Climate Prediction Center (CPC) dos Estados Unidos, as condições de La Niña estão em desenvolvimento no Pacífico Equatorial, com 71% de probabilidade de ocorrência entre outubro e dezembro de 2025. Para o período de dezembro de 2025 a fevereiro de 2026, essa probabilidade cai para 54%.

Há que se reconhecer o valor do trabalho cotidiano que faz a Marinha do Brasil na informação diária dos níveis do rio Paraguai, no seu trecho no Pantanal. A publicação principal traz, inclusive, dados dos últimos cinco anos de Cáceres (MT), ao norte, a Porto Murtinho (MS). Um ponto do rio Cuiabá também é mostrado diariamente. A Ecoa usa essas informações há anos para ter ideia do quadro de seca ou cheia no Pantanal a cada dia – busca também dados da Dirección de Hidrologia do Paraguai e Serviço Geológico do Brasil (SGB), este principalmente para algumas sub-bacias.

O que são OMECs e por que importam para a conservação?

Quando pensamos em áreas protegidas, geralmente lembramos das Unidades de Conservação – como parques nacionais, reservas e outras categorias criadas por lei. Mas existe também outro caminho de apoio à natureza: os OMECs (Outros Mecanismos Espaciais Eficazes de Conservação, do inglês Other Effective area-based Conservation Measures).

OMECs são iniciativas que contribuem para conservar a biodiversidade, mas que não nascem do mesmo processo legal das Unidades de Conservação. Em vez disso, podem ser reconhecidos por outras leis, regras ou até iniciativas não governamentais, vindas de setores diversos da sociedade.

Isso significa que áreas mantidas por comunidades tradicionais, propriedades privadas, iniciativas empresariais ou acordos locais, desde que tenham resultados de conservação, podem ser consideradas OMECs.

O termo OMEC surgiu em debates internacionais ligados à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). A ideia é reconhecer e valorizar esforços que, mesmo fora do sistema oficial de Unidades de Conservação, ajudam a manter ecossistemas e espécies.

Esse reconhecimento, porém, não é automático nem estritamente vinculante. Cabe aos governos nacionais identificar e relatar seus OMECs ao banco de dados internacional. Assim, o nível de formalização pode variar bastante entre países.

No Brasil, o reconhecimento de OMECs ainda está em construção. Há discussões sobre como essas áreas podem se somar às Unidades de Conservação e engajar diferentes setores na agenda ambiental, ampliando a rede de proteção da biodiversidade.

Referência: OMECS no Brasil: estratégias e diretrizes para implementação. The Nature Conservancy.

Publicação original.

Edital: Contratação de especialista em Manejo Integrado do Fogo

O(a) profissional exercerá ações para produção de mapas, dados, informações e relatórios descritivos abrangendo a área do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e entorno para o projeto “Manejo Integrado do Fogo com as comunidades tradicionais e o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense na transformação da realidade local”, na função de Especialista em Manejo Integrado do Fogo (MIF).

Acesse o documento para obter mais informações: Edital para seleção de Especialista em MIF.

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