Comitê brasileiro da IUCN elege nova diretoria

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Registro da reunião que elegeu o novo secretariado da IUCN no Brasil. Figura: Arquivo Apremavi.

Por Carolina Schäffer, Apremavi

Membros do Comitê Brasileiro da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês para International Union of Conservation of Nature) se reuniram no último dia 15 de agosto em Assembleia Geral Extraordinária que elegeu um novo secretariado.

Entre os eleitos para guiar as atividades do Comitê no triênio 2022-2025 estão Maria Cecília Wey de Brito, do Instituto Ekos, como presidente, Carlos Durigan, do WSC Brasil, como vice-presidente, e Carolina Schäffer, da Apremavi, como secretária executiva.

Maria Cecília, que assume a nova diretoria, acredita que “a promoção do desenvolvimento econômico e social sustentável e inclusivo, em harmonia com a natureza é urgente, por isso fortalecer o comitê brasileito da IUCN é um passo importante na agenda global da conservação da natureza”.

A nova diretoria pretende continuar o trabalho que já vinha sendo feito na gestão anterior, de fortalecimento do Comitê Nacional ao ampliar as ações de advocacy e comunicação, ao amplificar o contato com as instâncias de governança da IUCN na América Latina e também ao retomar a campanha Brazil Matters, lançada durante o Congresso Mundial de Conservação da Natureza de 2021. Brazil Matters é uma carta que expõe a visibilidade do Brasil como fundamental na agenda da conservação da natureza e da biodiversidade global. Acesse a íntegra aqui.

O Comitê Brasileiro conta hoje com 25 organizações membro espalhadas pelo território nacional e que atuam em defesa de todos os biomas brasileiros.

A IUCN

Criada em 1948, a IUCN é a maior e mais antiga rede para a conservação da natureza do mundo, agregando mais de 1.400 organizações membros e contando com a contribuição de cerca de 15.000 especialistas voluntários de 160 países que influenciam os rumos da conservação da biodiversidade através da ótica da crise do clima, das comunidades tradicionais e do desenvolvimento sustentável.

Dentre as inúmeras contribuições da rede para a temática, está a publicação da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, que tem servido de base para governos, ONGs e empresas tomarem decisões que afetam os habitats naturais que remanescem no planeta. Outro ponto importante é a colaboração com governos nacionais e locais, comunidades e outros organismos, para que sistemas de áreas protegidas sejam criados e geridos corretamente.

A troca de experiências entre os membros começa nos comitês nacionais em cada país que promovem o diálogo, compartilham experiências e suportam cooperações diversas entre todas as regiões do mundo, e também no debate no âmbito das comissões, que são:

1. Comissão de Educação e Comunicação – CEC (sigla em inglês);
2. Comissão de Políticas Ambientais, Econômicas e Sociais – CEESP (sigla em inglês);
3. Comissão de Espécies Ameaçadas – SSC (sigla em inglês);
4. Comissão Mundial em Legislação Ambiental – WCEL (sigla em inglês);
5. Comissão de Manejo de Ecossistemas – CEM (sigla em inglês); e,
6. Comissão Mundial de Áreas Protegidas – WCPA (sigla em inglês).

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