O GT-Infra é o Grupo de Trabalho de Infraestrutura, uma ampla rede – que a Ecoa participa – composta por pesquisadores e organizações não governamentais que debatem e definem estratégias para a área de infraestrutura no Brasil.
Veja abaixo as notícias publicadas na última newsletter divulgada pelo GT:
Imprensa internacional destaca que futuro da Amazônia está em jogo no segundo turno das Eleições 2022
A poucos dias do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, o telejornal diário NewsHour, da rede norte-americano PBS, abordou o assunto sob a perspectiva da floresta amazônica, dizendo que a escolha entre Lula e Bolsonaro também é, para muitos, escolher o futuro da Amazônia. O Padre Edilberto Sena é um dos entrevistados, representando as milhares de pessoas que lutam contra o avanço do agronegócio na região. No final, Carlos Nobre dá um tom de esperança ao comentar o plano de restaurar mais de 100 milhões de hectares de floresta degradada, principalmente no sul da Amazônia. Leia o texto completo, em inglês, aqui.
Também nesta semana, um editorial da Nature, uma das revistas científicas de maior prestígio no mundo, afirmou que só há uma escolha na eleição no Brasil e que Bolsonaro é uma ameaça para a ciência, a democracia e o meio ambiente. Leia aqui.
De 2011 a 2020, a frequência e a quantidade de queimadas da Caatinga, Mata Atlântica e Amazônia, que não têm condições climáticas que favoreçam o fogo, foi semelhante à dos biomas do Cerrado, Pampa e Pantanal, cujo fogo é um elemento natural. Esse padrão, levantado por pesquisa, publicada na revista científica PeerJ Life & Environment, indica que grande parte dos incêndios, em todos os biomas, são provocados pelo homem e não pelas condições naturais do clima. No entanto, projeções mostram que a mudança climática pode potencializar a ocorrência e a propagação dos incêndios.
Um novo estudo do Instituto Escolhas mostra que o Brasil tem sim dinheiro para investir em bioeconomia e ainda aponta onde se encontram esses recursos, que podem ser acessados por meio das políticas públicas federais e estaduais para fomentar a bioeconomia na Amazônia. Segundo a pesquisa, os ativos do FNO gerenciados pelo Banco da Amazônia somaram 33,8 bilhões em 2020, montante que poderia estar sendo destinado para atividades da bioeconomia. Tomando como exemplo os estados do Pará e do Maranhão, a pesquisa, lançada nesta segunda-feira (24/10), também questiona os gestores de bancos públicos que alegam a falta de projetos de bioeconomia disponíveis para financiamento, especialmente na Amazônia. Acesse o estudo completo clicando aqui.
GT Infra em ação
Opinião: Exigindo maior envolvimento público e salvaguardas por parte do AIIB