Informações vindas do Paraguai no último dia 30/03, mais de 500 embarcações, incluindo barcaças e rebocadores, estão encalhadas em um trecho de aproximadamente 350 quilômetros, no Paraguai, no trecho entre Villeta e Paso de Pátria, a jusante de Assunção, a capital do País.
Essa é considerada uma das crises mais severas e acontece devido a seca e o acúmulo de sedimentos na foz do Rio Bermejo, um dos principais afluentes do rio Paraguai. A sedimentação, um problema que a navegabilidade em toda via. Várias sub-bacias do rio Paraguai enfrentaram a falta de chuvas, principalmente as existentes a partir da parte sul do Pantanal. O nível do rio Paraguai em Villeta, no dia 31/03, era de 43 centímetros, segundo a Dirección de Meteorologia e Hidrologia do Paraguai.
A Hidrovia é a principal via de transporte para o Paraguai, transportando mais de 80% do comércio fluvial da região. O acúmulo de sedimentos é agravado pela seca, bloqueando a passagem e causando atrasos significativos na logística de exportação e importação.
O Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do País determinou a suspensão temporária das operações de dragagem na área para permitir a passagem de embarcações atracadas. A draga contratada pela instituição, que opera desde meados de fevereiro, já retirou 250 mil metros cúbicos de sedimentos, sem que haja uma solução definitiva para o problema.
Uma informação importante para os que analisam dragagens no Pantanal: O custo aproximado do metro cúbico de dragagem é de US$ 60, segundo uma organização empresarial do Paraguai.
Com informações do PFL.