1. Conservação da Biodiversidade: A conservação da biodiversidade não pode basear-se apenas na criação de áreas protegidas, as externalidades a este processo precisam ser envolvidas. Influir em agentes financiadores de grandes obras de infraestrutura e agricultura são chaves no desafio da conservação, as mudanças provocadas por esses “vetores de pressão” são mais rápidas até que as mudanças provocadas pelo clima. Sendo que para este diálogo várias ciências e profissionais precisam alinhar-se. Direitos humanos e territoriais, saúde dos oceanos, segurança alimentar, conservação de polinizadores, gênero e equidade são os principais temas para tentarmos evitar o colapso da produção de alimento e o sucesso de áreas protegidas por exemplo.
Saíba como você pode proteger a biodiversidade.
2. Santuário das Baleias: Aprovada a moção para criação do santuário das baleias no Atlântico Sul, com grande apoio dos membros da IUCN no Brasil e enorme esforço governamental brasileiro.
3. Exploração : Foi aprovada moção para o fim da comercialização do Marfim, com discussões e votação acalorada, dividindo o continente africano, com forte lobby dos países importadores como Japão para que não fosse proibido tal comércio.
4. Inclusão: As organizações das populações indígenas foram incluídas na estrutura da IUCN, depois de 22 de anos de negociações.
5. Polinizadores: Caso não haja mudanças radicais na forma que produzimos alimentos, nos próximos 25 anos vivenciaremos um colapso agrícola, segundo estudos apresentados. O colapso dos polinizadores, segurança alimentar díspar determinada fortemente pelas mudanças climáticas, consumo energético e hídrico excessivo e nitrificação dos solos, faz com que o verdadeiro custo do alimento produzido seja mascarado. Grande parte da mudança precisa vir dos agentes financiadores, como os bancos e instituições públicas (representam 50 a 80 % do financiamento global), no qual, podem definir métricas e protocolos para um novo olhar urgente a produção.
6. Eleições: Aprovação de Jon Paul Rodriguez–Venezuela para Comissão de Sobrevivência de Espécies (CSE), descentralizando este importante cargo, outrora frequente aos EUA e Europa.
- Carlos César Durigan da WCS Brasil, parceiros da ECOA, eleito Conselheiro Regional das Américas Central e Sul.
- Antonio Herman Benjamin, Ministro do STJ eleito presidente da Comissão de Direito Ambiental.