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Pesquisas da Ecoa sobre represas no Pantanal são utilizadas em artigo internacional

1 min de leitura
Instalação de represas na Bacia do Alto Paraguai vem afetando o regime das águas no Pantanal. Foto: Silvia Santana

Artigo internacional: A plataforma acadêmica e jornalística internacional “The Conversations” publicou em seu artigo “Hydroelectric dams threaten Brazil’s mysterious Pantanal – one of the world’s great wetlands” informações de pesquisas realizadas pela Ecoa sobre represas construídas, em construção e em fase de planejamento por todas região da Bacia do Rio Paraguai (BAP), onde está localizado o Pantanal. Os estudos foram realizados pela doutoranda em Desenvolvimento Local, pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB/MS), Silvia Santana, que trabalha na Ecoa e há dez anos acompanha a situação das represas e seus impactos sobre o ambiente e, principalmente as pessoas.

Mapa interativo: A organização divulgou neste ano um mapa interativo que identifica as Usinas Hidrelétricas (UHEs) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) na BAP. O mapa foi apresentado em vários eventos sobre infraestrutura e energia e, recentemente, utilizado como fonte em artigo internacional. Em 2017, a Ecoa também realizou o evento: Infraestruturas na Bacia do Alto rio Paraguai e seus impactos sobre o Pantanal, que contou com a participação de pesquisadores, membros da sociedade civil e pescadores impactos pelas represas e as articulações para viabilizar a Hidrovia Paraná-Paraguai – acompanhada pela ONG desde a sua fundação, no fim da década de 80.

Para conferir o artigo do The Conversations na íntegra, acesse o link.

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Folha de São Paulo “Entidades setoriais e donas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) têm intensificado o contato com parlamentares para derrubar os vetos do presidente Lula a artigos da lei das eólicas offshore. Esses artigos preveem a contratação obrigatória dessa fonte de energia por parte do governo, independentemente de haver demanda da iniciativa privada. Lula vetou a contratação de 4,9 GW (gigawatts) de PCHs em janeiro, mas esse veto será analisado neste mês –com reais possibilidades de ele ser derrubado. O artigo também prevê a contratação compulsória de usinas termelétricas movidas a gás e a carvão.” Anotando; 4,9 GW é uma barbaridade. Nessa toada a área de energia vai no caminho da desestruturação.