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América Latina é o continente com maior perda de zonas úmidas

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Foto: Marcelo Campi via Flickr

Zonas úmidas em risco: De acordo com o estudo liderado por investigadores do Centro Mundial de Monitoreo de la Conservación de Naciones Unidas, a região da América Latina é a que tem experimentado a maior redução de suas regiões úmidas naturais em nível mundial, no período entre 1970 e 2015. A redução é mensurada em 59% da superfície total das zonas úmidas no continente. Em nível global, foi mensurada uma redução de 35% neste mesmo período.

Zonas úmidas em nível global: Segundo a Convenção de Ramsar – responsável pela promoção da conservação e uso racional das zonas úmidas em nível global – estes ecossistemas incluem pântanos, turfeiras, planícies inundadas, estuários, rios e lagos, marismas, mangues e pastos marinhos, além de recifes de corais e áreas marinhas pouco profundas. Atualmente existem mais de 2.220 sítios Ramsar, localizados nos cinco continentes, que abarcam mais de 2,1 milhões de quilômetros quadrados.

Risco global: Carmen Espoz, reitora da Faculdad de Ciencias de la Universidad Santo Tomás, no Chile, e diretora do Centro Bahía Lomas, responsável pelo monitoramento da zona úmida de Bahía Lomas, localizado na Patagonia, afirma que o risco de desaparecimento das zonas úmidas não se limita à fronteiras nacionais. Trata-se de um problema global, que requer soluções integradas em nível regional e continental.

Para ler a matéria do Scidev na íntegra, acesse o link.

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Folha de São Paulo “Entidades setoriais e donas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) têm intensificado o contato com parlamentares para derrubar os vetos do presidente Lula a artigos da lei das eólicas offshore. Esses artigos preveem a contratação obrigatória dessa fonte de energia por parte do governo, independentemente de haver demanda da iniciativa privada. Lula vetou a contratação de 4,9 GW (gigawatts) de PCHs em janeiro, mas esse veto será analisado neste mês –com reais possibilidades de ele ser derrubado. O artigo também prevê a contratação compulsória de usinas termelétricas movidas a gás e a carvão.” Anotando; 4,9 GW é uma barbaridade. Nessa toada a área de energia vai no caminho da desestruturação.