Boletim reúne atividades desenvolvidas em projeto de restauração no Pantanal

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Confira aqui o primeiro boletim informativo do projeto ‘Restauração estratégica e participativa no Pantanal: APA Baía Negra‘ desenvolvido pela Ecoa e financiado pelo Fundo Global para o Ambiente (GEF Terrestre), com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) como agência executora. Tem como parceiros o Laboratório Ecologia da Intervenção (LEI), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e a Universidade da Grande Dourados (UFGD).

O projeto de restauração é pioneiro no Pantanal e tem o intuito é recuperar 51 hectares da Área de Proteção Ambiental Baía Negra, no Pantanal de Ladário (MS). Do total, são 4 hectares degradados por atividades de mineração e 47 pela invasão da Leucena, espécie exótica que impede a sobrevivência de outras plantas. Além disso, o projeto também prevê a proteção de nascentes da região.

Maria, moradora da APA e uma das produtoras de mudas para o projeto (Foto: Victor Hugo Sanches)

A iniciativa conta com a participação ativa da comunidade da Área de Proteção Ambiental Baía Negra, com técnicos contratados para a transposição de solos, plantio de mudas de espécies nativas e monitoramento das espécies via aplicativo Sapelli, elaborado de acordo com a metodologia Ciência Cidadã.

O biólogo da Ecoa e consultor do projeto de restauração Thiago Miguel Saiefert com o senhor Galdino Rodrigues da Silva fazendo monitoramento das espécies nativas por meio do aplicativo Sapelli. (Foto: Victor Hugo Sanches)

A comunidade toda é reunida periodicamente pela Ecoa, que informa a respeito do andamento do projeto e conta com a integração de todos que compreendem a importância da restauração.

André Luiz Siqueira, presidente da Ecoa e coordenador do projeto de restauração na APA Baía Negra, em reunião com a comunidade (Foto: Luiza Rosa)

Em seu desenvolvimento, a Ecoa se deu conta de algo que não estava previsto e se tornou preocupante: algumas das áreas escolhidas para serem restauradas, além de terem sido danificadas pela mineração, haviam sido depósitos de lixo. Portanto, além da transposição de terra, plantio de mudas de espécies nativas e retirada de leucenas, também foi necessária a retirada de lixo, realizada com apoio da Prefeitura Municipal de Ladário em sua Secretaria de Infraestrutura.

As ações e locais de atuação foram determinados a partir de avaliação feita pela equipe da Ecoa e pesquisadores do Laboratório de Ecologia da Intervenção (LEI).

Outro fator importante é a participação ativa dos moradores da APA Baía Negra, que são atores fundamentais nas atividades desenvolvidas ao longo do projeto.

Para acessar o boletim, clique aqui

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