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Níveis dos rios das sub-bacia da parte sul do Pantanal seguem baixos. Miranda e Apa mostram até bancos de areia

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Imagens feitas com drone mostram o assoreamento no rio APA próximo ao seu ponto de desaguamento no rio Paraguai. Foto: Fernanda Cano - Acervo Ecoa

Com 1,19 metros registrados no dia 26/01, o rio Miranda mostra vários bancos de areia. Imagens captadas na ponte do distrito de Águas de Miranda (MS) mostram a situação. O rio é um dos principais do sul da BAP (Bacia do Alto Paraguai) e quando recebe chuvas mais intensas, inunda uma grande área do Pantanal.

Dados da estação telemétrica da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), que funciona no distrito de Águas de Miranda, mostram redução do nível entre os dias 26 e 28 de janeiro: a queda foi de 10 centímetros.

Para efeito de comparação, em 2018, último ano de grande cheia no Pantanal, o nível do rio ultrapassava os 7 metros no mesmo período de janeiro. Em 2020 registrava 6,5 metros, e em 2021 chegou a 7,69 metros.

No rio Apa, também na parte sul – deságua diretamente no rio Paraguai na região de Porto Murtinho (MS) – imagens de drone captadas por Fernanda Cano, da Ecoa, no dia 22/01, também mostram impressionantes bancos de areia ao longo do leito do rio. Na parte norte da BAP chuvas intensas já trazem inundação de grandes áreas no Pantanal.

A Ecoa segue monitorando os registros climáticos e hidrológicos da Bacia do Alto Paraguai.

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