As duas comunidades estão localizadas a 140 km do núcleo urbano de Corumbá, mais especificamente na região de “confluência” entre o rio Paraguai e seu “braço” – o Paraguai-Mirim – e o acesso somente é possível por barco. As famílias estão distribuídas ao longo do curso do Paraguai-Mirim e do próprio rio Paraguai. Aqui são apresentadas em conjunto porque formaram núcleos que se tornaram independentes recentemente e, portanto, suas características são similares.
Formam o maior aglomerado, com um total de 38 famílias, aproximadamente 220 pessoas, que vivem da coleta de iscas-vivas e da pesca artesanal – 80% dos moradores – e, quando o ambiente permite, realizam plantios de subsistência. Os principais cultivares são: mandioca, milho, batata e abóbora. Em caso de excedente de produção, realizam a troca ou mesmo a venda dos produtos. A renda familiar não ultrapassa 800 reais.
As casas foram construídas pelos próprios moradores e são de madeira ou de pau-a-pique, cobertas com “Eternit” ou da combinação de palha de palmeira de acuri (Attalea phalerata Mart. ex. Spreng) e lona. Não possuem esgoto, água tratada, e nem acesso a energia elétrica. Todos têm fogão a lenha e a maioria possui telefone celular, já que na região existe sinal de rede móvel.
Em 1973, foi criada uma Associação de Moradores do Paraguai-Mirim e, em 2013, a Associação de Ribeirinhos do São Francisco, bastante ativa na defesa das famílias da região.
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