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Assembleia Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento tem participação intensiva da sociedade civil. Ecoa presente.

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. O trabalho da Ecoa de acompanhamento do Banco ocorre há muitos anos e tem por objetivo a minimização de impactos de projetos de desenvolvimento e a participação nos debates sobre as politicas estratégicas para esse desenvolvimento.

Nathalia Eberhardt, presidente da Ecoa, participou como convidada especial da Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realizada na República Dominicana, durante essa semana. O trabalho foi intenso e realizado sob a coordenação do IDB Working Group (IDBWG), rede que congrega organizações da sociedade civil de diferentes países para o monitoramento das ações do Banco. A seguir apresentamos um resumo das principais atividades:

– Reunião com o presidente do Banco Interamericano, Ilan Goldfajn.
Foi apresentado o trabalho de monitoramento do Banco realizado pelo IDBWG. O grupo reconheceu a disposição da gestão Ilan em dialogar com a sociedade civil. Foram apresentadas propostas de aprimoramento na integração da sociedade civil nas tomadas de decisão políticas do BID e na democratização no acesso a informações de seus projetos e políticas.

Membros de organizações da sociedade civil de diferentes países para o monitoramento das ações do BID com o presidente da instituição, Ilan Goldfajn.

 

Nathália Eberhardt, presidenta da Ecoa, responsável pela agenda de Infraestrutura e Desenvolvimento

– Encontro com representante do Banco responsável pelo ESG (Environmental, Social and Governance), Serge Troch.
Foram abordados vários temas, dentre eles participação social, transparência, compromisso do BID com política ambiental e mudanças climáticas e eventos climáticos extremos.

Encontro com representante do Banco responsável pelo ESG (Environmental, Social and Governance), Serge Troch.

– Debate com Tatiana Schor, chefe da Unidade Amazônia do BID.
Tatiana apresentou o novo programa BID “Amazônia Sempre”. O programa tem por objetivo aumentar o financiamento de projetos com geração de impacto para toda a Bacia Amazônica, tendo prioridade o combate ao desmatamento, pessoas, bioeconomia e economia criativa, infraestrutura, conectividade e a sustentabilidade. Membros de organizações da sociedade civil presentes, por sua vez, falaram sobre as relações de exploração de comunidades e recursos naturais, da ausência de políticas públicas integradas e impactos do financiamentos do BID para grandes projetos na Bacia.

Tatiana Schor, chefe da Unidade Amazônia do BID, com representantes da sociedade civil de diferentes países. Nathalia Eberhardt, presidenta da Ecoa, à direita na foto.

 

 

Apresentação do novo programa BID “Amazônia Sempre”

– Reunião com a Diretora do MICI – Mecanismo Independente de Consulta e Investigação, Andrea Repetto Vargas.
O IDB Working Group apresentou casos de degradação e violação de direitos de comunidades, por projetos que BID apoiou e falou sobre a importância da acessibilidade aos mecanismos de denúncia ao Banco e sobre a importância da consulta prévia as comunidades que estão em territórios onde BID pretende financiar projetos de impacto.

Nathalia Eberhardt e demais representantes das organizações da sociedade civil em reunião com a diretora do MICI, Andrea Repetto Vargas.

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