O GT-Infra é o Grupo de Trabalho de Infraestrutura, uma ampla rede – que a Ecoa participa – composta por pesquisadores e organizações não governamentais que debatem e definem estratégias para a área de infraestrutura no Brasil”.
Veja abaixo as notícias publicadas na última newsletter divulgada pelo GT:
Em Ato pela Terra, milhares protestam em Brasília contra retrocessos ambientais
Nesta quarta-feira (9/3), durante o Ato pela Terra, dezenas de artistas — liderados por Caetano Veloso, que falou ao Estadão sobre a iniciativa — entregaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um manifesto contra o “pacote da destruição” do governo federal, como mostrou o Jornal Nacional. As personalidades ressaltaram os impactos que os projetos que desmontam a legislação ambiental podem causar não só para o país e a Amazônia, mas para todo o planeta. Diversos veículos, como a Folha e o The Guardian também repercutiram o protesto dos artistas, que reuniu milhares de pessoas em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.
Um estudo publicado esta semana na Nature Climate Change afirma que o ponto de inflexão (ou de não retorno) da maior floresta tropical do planeta está cada vez mais próximo. Segundo os cientistas, depois desse ponto, a Amazônia não conseguirá mais se recuperar, o que trará impactos devastadores não só para a biodiversidade da região, mas para o clima de todo o planeta. A nova análise é baseada em satélites que observam a região há mais de três décadas e mostraram que mais de 75% da floresta intocada já perdeu estabilidade, ou seja, está levando mais tempo para se recuperar das agressões humanas. O assunto virou notícia na mídia internacional, em veículos como The Guardian e New York Times. O climatologista Carlos Nobre, opinou sobre o assunto em entrevista para o Estadão. Ele foi categórico ao afirmar que “para salvar a Amazônia temos que zerar o desmatamento”.
Artigo: Mentiras sinceras nos interessam
Em sua primeira coluna no Um Só Planeta, Gustavo Pinheiro, analisa o estudo, produzido pelo New Climate Institute em parceria com o Carbon Market Watch, que avaliou a transparência e integridade dos compromissos de 25 empresas de atuação global, incluindo as brasileiras Vale e JBS. Para ele, os resultados ainda são baixos e soam como “pequenas poções de ilusão”. Vale ler a crítica completa.
Em meio a tantas notícias preocupantes, um alento. Em parceria direta com comunidades de oito territórios indígenas em Rondônia e Mato Grosso, o Projeto Nossa Floresta Nossa Casa está plantando mais de um milhão de árvores na Amazônia, entre elas espécies de culturas comercializáveis como açaí, castanha-do-brasil e cacau. Veja detalhes aqui.