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Assembléia Geral define nova diretoria em Miranda

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Texto originalmente publicado em: 02/03/09

Na primeira Assembléia Geral de 2009 da Associação de pescadores Artesanais de Iscas de Miranda (APAIM) foi definida a nova diretoria da entidade e mudanças no estatuto quanto a vigência da nova administração.

A Assembléia foi realizada no último dia 20 de fevereiro e contou com a presença de aproximadamente 30 associados. Mais uma vez Liezé Francisco Xavier manteve-se na presidência por decisão unânime dos presentes, porém houve troca de membros da diretoria motivada pela mudança de cidade de antigos diretores e secretários.

Uma das principais decisões da Assembléia foi a alteração do estatuto em ampliar o exercício da função de presidente de 02 para 04 anos como meio de diminuir burocracias na elaboração de projetos para captação de recursos e melhor continuidade de trabalhos já em andamento.

Ainda durante a reunião foram apresentados os projetos que deverão ser desenvolvidos durante o ano, tais como a implantação da cozinha comunitária para o projeto de beneficiamento da bocaiúva e a fábrica de gelo.

Os maiores anseios dos pescadores, porém, continuam quanto à questão de políticas de pesca. Para 2009, os isqueiros desejam uma maior proximidade com a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP) a fim de demonstrar a realidade da categoria e mostrar a necessidade de políticas públicas e acelerar a confirmação da nova lei de pesca atualmente paralisada na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul para leitura e votação.

“A falta de uma lei de pesca definitiva está trazendo muitos prejuízos ao pescador. Hoje temos duas carteirinhas de autorização de pesca: uma federal e outra estadual. Devido às burocracias exigidas muitas vezes o pescador profissional consegue apenas uma para a mesma atividade e por isso fica impedido de exercer a profissão. Isso é um entrave que deve ser resolvido o quanto antes”, exemplifica o presidente da APAIM, Liezé Francisco Xavier.

A APAIM foi criada em 2005, apoiada pela Ecoa no trabalho de Desenvolvimento Integral para o fortalecimento e representatividade das comunidades. Desde 2000 a Ecoa trabalha junto aos pescadores no manejo sustentável de iscas vivas. Através da Associação foi possível destacar os ribeirinhos frente às políticas públicas e às políticas de pesca do Estado.

 

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