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Fórum aproxima China da América Latina, inclusive no clima

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Via Clima Info

Acontece nesta semana, no Chile, o Forum CELAC-China. A mensagem chinesa foca no livre comércio, na narrativa belt and road e em como e porque a América Latina e o Caribe podem se beneficiar com isso.

Aproveitando o gancho, o jornal chileno El Mercurio perguntou ao ministro chinês das relações exteriores sobre como a China pretende fortalecer a cooperação em mudanças climáticas com a América Latina e o Caribe. Wang Yi, em bom “diplomatiquês”, respondeu dizendo que a mudança climática, desafio comum da humanidade, exige resposta de todos os países que não poupe nenhum esforço.

Igualmente em desenvolvimento, a China, a América Latina e o Caribe compartilham amplos interesses comuns na luta contra as mudanças climáticas. A China está disposta a fortalecer a comunicação com os países da região em defesa dos interesses comuns dos países em desenvolvimento nas negociações sobre a implementação do Acordo de Paris, para que se produza um resultado justo e razoável antes de 2018, conforme o programado, continuando a fortalecer a cooperação Sul-Sul em face das mudanças climáticas e trocando experiências com os países da região, com o objetivo de auxiliá-los no âmbito da mitigação e da adaptação”.

Mais não disse, nem lhe foi perguntado.

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Folha de São Paulo “Entidades setoriais e donas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) têm intensificado o contato com parlamentares para derrubar os vetos do presidente Lula a artigos da lei das eólicas offshore. Esses artigos preveem a contratação obrigatória dessa fonte de energia por parte do governo, independentemente de haver demanda da iniciativa privada. Lula vetou a contratação de 4,9 GW (gigawatts) de PCHs em janeiro, mas esse veto será analisado neste mês –com reais possibilidades de ele ser derrubado. O artigo também prevê a contratação compulsória de usinas termelétricas movidas a gás e a carvão.” Anotando; 4,9 GW é uma barbaridade. Nessa toada a área de energia vai no caminho da desestruturação.