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Originalmente foi concebido pelos 5 países da bacia do rio da Prata (Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil),na década de 1980, com o objetivo de transformar os rios Paraná e Paraguai em um canal industrial de navegação, permitindo a circulação de grandes comboios durante todo o ano e nas 24 horas do dia.

Para tanto previa pesadas obras de engenharia, como, por exemplo, o derrocamento, dragagem e canalização estrutural em centenas de trechos ao longo de todo o sistema formado pelos 3.400 km dos dois rios.

O Pantanal, parte do sistema, seria a região mais impactada. Com idas e vindas o projeto não prosperou principalmente pela reação contrária da sociedade, sendo que o governo brasileiro por duas vezes anunciou a desistência.

Mais recentemente novas iniciativas governamentais surgiram nos marcos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e também no campo privado através de um fundo de investimentos (P2Brasil / HBSA) que  conta com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De parte do governo brasileiro foram realizados novos estudos, destinação de recursos e adequação da legislação para enquadramento das obras.

Algumas obras obtiveram licenciamento como a construção de um canal de mais de 4 quilômetros. Talvez os primeiros ruídos já possam ser ouvidos com as tentativas de expulsão de uma comunidade na região de um dos portos do Pantanal.

A Ecoa monitora e atua frente ao megaprojeto desde que foi criada (1989). Diante dos fatos mais recentes a organização entende que é necessário realizar ações de esclarecimento da população, sendo que este trabalho é uma das ferramentas para tanto.

Em novembro acontecerá um evento sobre o Pantanal, onde haverá um debate sobre os principais problemas da região pantaneira, sendo a Hidrovia um dos temas centrais. Na ocasião participarão várias instituições, dentre elas a Coordenação das Comunidades Tradicionais do Pantanal (CCTP).

Clique aqui e faça o download do documento “Hidrovia Paraná Paraguai: O Megaprojeto Rearticulado”

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