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Diário da crise hídrica – 9 a 11 agosto de 2021 – iminência de paralisação da hidrovia Paraná-Tietê, Brasil pode ter a energia mais cara do mundo e mais

6 minutos de leitura

11 ago. 2021

Hidrovia Tietê Paraná na iminência de paralisar por falta de água

– Na crise anterior ficou paralisada por 2 anos, entre 2014 e 2016.

– Conflito estabelecido entre reter água nas represas para geração de energia ou liberar para navegação e outros usos.

Matéria da Folha de São Paulo de 12 de agosto informa sobre a falta de água para navegação normal na Hidrovia Tietê Paraná. As barcaças não operam mais com toda capacidade. Em Nova Avanhandava, no rio Tietê, está o principal gargalo da rota. Entre janeiro e maio, o número de barcaças permitido era de 24. Atualmente, apenas dez trafegam na hidrovia.

Em 2020, passaram pela hidrovia 6,16 milhões de toneladas de carga. Ela liga produtores de Goiás e do oeste de Minas Gerais a São Paulo pelos rios Paranaíba, Paraná e Tietê.

 

10 ago. 2021

Matéria do site de notícias argentino Misiones Online mostra imagens desoladoras da seca no rio Paraná

O site de notícias argentino Missiones online publicou imagens desoladoras da seca pela qual o rio Paraná está passando. Além das fotos, há um vídeo gravado sobre o que restou do rio Paraná, em Misiones, na fronteira entre Argentina e Paraguai, no qual um jornalista dá mais detalhes sobre essa crise hídrica.

O presidente da Argentina declarou emergência hídrica na bacia do rio Paraná e interrompeu obras de infraestrutura e de acesso à água potável.

O que se busca é otimizar o manejo da crise e a recuperação para a assistência das populações ribeirinhas, tanto no rio Paraná como em seu sistema de afluentes.

Veja as imagens aqui.

 

10 ago. 2021

Argentina. Poços em Misiones sem água e autoridades preveem prolongada crise hídrica.

O subsecretário de Proteção Civil de Misiones (Argentina), Jorge Atilio De León, afirma que a atual emergência hídrica em todo o litoral por conta da calha do rio Paraná, tomarão uma série de medidas para enfrentar o problema no “sistema de água de cada município”, fornecendo soluções de perfuração de poços, uma vez que 50 por cento dos perfurados nas cidades do interior já não têm água.

Jorge Atilio diz que quando o rio Paraná diminui seu nível, traz como consequência a descida de todos os seus afluentes e são mananciais dos municípios da província de Misiones. Conclui que deve-se “cuidar da água, porque vamos ter pelo menos mais alguns meses de crise hídrica e vamos demorar mais alguns meses para recuperar o estado natural que tínhamos do volume de água.” Com informações do Misiones Online.

 

10 ago. 2021

A estrondosa notícia fake sobre cheia nos rios Iguaçu e Paraná em plena seca. Inclusive no meio ecologista foi reproduzida

Um site em espanhol publicou uma estrondosa notícia no dia 6 de agosto: “Una extraordinaria creciente del Iguazú y del Paraná pone en alerta al Litoral”, com uma imagem das cataratas do Iguaçu com a água barrenta e jorrando em volume espantoso. No corpo do texto diz que “Uma extraordinária enchente do rio Paraná colocou as províncias do Litoral [argentino] em estado de alerta. As chuvas – uma média de 100 milímetros por dia no sul do Brasil e em Misiones [província argentina] nos últimos 10 dias – causaram uma vazão extraordinária na barragem binacional de Yacyretá, que teve que aumentar sua descarga”. E segue mentindo: “Com a situação, os passeios nas Cataratas do Iguaçu ficam suspensos e a água de alguns riachos chega à altura da ponte sobre a Rota Nacional 12, o que gera uma preocupação maior, pois o trânsito nessa estrada ficaria praticamente cortado”.

 

09 ago. 2021

Brasil pode ter a energia mais cara do mundo no fim do ano, diz instituto. País ocupa 2º lugar no ranking da tarifa mais alta (Radar/Veja)

Até o fim do ano, o Brasil poderá ser detentor de uma triste marca: a de país com a tarifa de energia mais cara do mundo. O prognóstico é o do diretor do Instituto Ilumina, Roberto D’Araújo.

“Em junho, a Agência Internacional de Energia divulgou balanço relativo às tarifas do ano passado e o Brasil figurava no segundo lugar do ranking da energia mais cara, atrás apenas da Alemanha, país que tem uma bacia hidrográfica menor que a nossa, menos sol e menos vento.”

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