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Depois da devastação causada pelos incêndios de 2020, um recomeço em Porto Esperança (Pantanal)

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O protagonismo das mulheres integrantes da Associação de Mulheres Ribeirinhas de Porto Esperança resulta em mais uma conquista. Desta vez a iniciativa veio do trabalho com a mandioca como fonte alternativa de renda.

Os incêndios de 2020 foram devastadores para o Acuri da região e prejudicaram profundamente a cadeia produtiva deste que era o principal fruto em desenvolvimento na comunidade que já conta, há três anos, com cozinha comunitária e elaboração de produtos a base do Acuri, com apoio da Ecoa e do projeto Eccos – Ecorregiões, Conectadas, Conservadas, Sustentáveis, com financiamento da União Europeia.

Com apoio do Fundo Comunidade Participativa e do programa Agir, ambos vinculados à Vale, essa semana a Associação de Mulheres Ribeirinhas de Porto Esperança iniciou nova produção a base de mandioca, com produtos como mandioca crua, farinha torrada e polvilho disponíveis para encomenda.

Na foto, Natalina Mendes rala mandioca no ralador elétrico. Foto: Associação de Mulheres Ribeirinhas de Porto Esperança.
Farinha de mandioca feita pela Associação de Mulheres Ribeirinhas de Porto Esperança. Foto: Associação de Mulheres Ribeirinhas de Porto Esperança.

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