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Eficiência + renováveis pode reduzir em 25% a demanda global por energia até 2030

5 minutos de leitura

Combinando energias renováveis com eficiência energética, a demanda global por energia pode ser reduzida em 25%. Esta é a conclusão do estudo “Synergies between Renewable energy and energy efficiency” realizado pela International Renewable Energy Agency (IRENA) e pelo Copenhagen Centre on Energy Efficiency.

Logicamente isto não vai ocorrer de uma vez, mas tem um roteiro que passa pela adoção de novas tecnologias em muitas regiões do globo como por exemplo lâmpadas de iluminação, geladeiras e fábricas mais eficientes.

A finalidade do estudo foi descobrir a melhor maneira de alcançar o que propõe a iniciativa das Nações Unidas “Energia Sustentável para Todos” e seus três objetivos globais interligados:

– Garantir o acesso universal à eletricidade;

– Dobrar a taxa de melhoria da eficiência energética;

– Duplicar a quota de energias renováveis na oferta global de energia até 2030.

O relatório aponta que os equipamentos domésticos como caldeiras a gás de condensação são muito mais eficientes do que caldeiras tradicionais e um aquecedor solar de água é 100% eficiente, em comparação com uma caldeira alimentada a carvão.

Transporte com bicicletas elétricas ou carros também não usa ou usa muito menos combustível fóssil se a eletricidade vem de fontes renováveis. É também uma forma de armazenar excedentes de eletricidade em baterias.

“O aumento das energias renováveis dos 18% em 2010 para 36% em 2030. . . não só é tecnicamente viável, mas mais acessível do que as atuais políticas energéticas”. Na indústria uma das formas citadas para salvar enormes quantidades de energia é o uso de sucata de aço para fazer aço novo, ao invés de começar com o minério de ferro.

O relatório faz uma distinção entre o que chama de novas energias renováveis que são a eólica, solar, geotérmica, hídrica e a da biomassa tradicional (fogueiras para cozinhar ou aquecimento), que pode ser muito ineficiente. No entanto, se a biomassa é queimada em novos fogões eficientes que reduz drasticamente o consumo de combustível e aumenta a produção de calor, o ganho de eficiência é de até 80%.

Piores efeitos

O estudo diz: “O aumento das energias renováveis ​​de 18% em 2010 para 36% em 2030 vai criar empregos, reduzir a poluição e fornecer metade das reduções de emissões necessárias para evitar os piores efeitos da mudança climática. Seguindo esse caminho não só é tecnicamente viável, mas mais acessível do que as atuais políticas energéticas. “

Um dos outros temas abordados é “intensidade energética” – a quantidade de energia utilizada para cada unidade do produto interno bruto. No passado, a utilização de combustíveis fósseis aumentou em proporção directa com a quantidade de produção, mas esta ligação foi agora quebrada.
A meta fundamental da China e outras grandes economias tem sido a de reduzir a sua intensidade energética, a fim de reduzir as emissões de carbono e as importações de combustíveis.

Este último estudo diz que a combinação de energias renováveis ​​e eficiência energética iria reduzir a intensidade energética em 5%-10% até 2030 e isto acima das melhorias que já estão sendo feitas.

Tradução resumida e livre de texto publicado em ThruDig.

Vejam mais no blog de Alcides Faria

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