A primeira edição do Boletim Baru tem como tema o período de colheita do fruto, que costuma acontecer de julho a outubro, período de estiagem. O livreto digital reúne série de informações e dicas pertinentes, como locais para coleta, cuidados para evitar acidentes e a importância da sustentabilidade no processo de colheita. O intuito é produzir outros nove boletins com temas pertinentes para extrativistas e demais interessados na cadeia do baru.
O produto é uma das atividades previstas no projeto ‘Cadeia Socioprodutiva do Baru: agregando renda às famílias agroextrativistas no MS‘. Apoiado pela Fundação Banco do Brasil, o projeto é executado pela Ecoa em parceria com o Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC). O intuito do projeto é estruturar a coleta do baru em dez comunidades do Mato Grosso do Sul, atendendo mais de 200 extrativistas. Além disso, também pretende-se apoiar a logística de escoamento e comercialização do produto.
O baru ou cumbaru (Dipteryx alata) é fonte de sustento para agricultores e agricultoras, auxiliando na complementação de renda de muitas famílias extrativistas. Com o fruto, que é aproveitado por inteiro, da polpa até a castanha, é possível fazer suco, pão, sorvete, bolo, torta, biscoito e uma outra infinidade de produtos. A castanha do baru também vem ganhando cada vez mais reconhecimento por seu sabor, com gosto que se assemelha ao amendoim.