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Moções assinadas pela Ecoa são aprovadas pelo Congresso Mundial da IUCN

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Quatro moções assinadas pela Ecoa foram aprovadas na semana passada (9 de setembro), durante o Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), maior rede de conservação do mundo. Isso significa que elas irão fazer parte da agenda da rede pelos próximos quatro anos até o próximo Congresso, que ocorrerá em 2024, em país a ser definido.

O presidente da Ecoa, André Luiz Siqueira, que participou do Congresso virtualmente em decorrência da pandemia, afirma que: “a aprovação dessas moções é um sinal para o mundo e esperamos que isso tenha muita influência na América do Sul, onde os rankings de mortes de defensores da terra são altos. Que isso sirva para impulsionar políticas públicas, segurança, governança ambiental e de direitos humanos. Que a democracia de fato seja feita, que os crimes sejam responsabilizados e que tenhamos mecanismos profundos de proteção aos que lutam pela humanidade, pelo coletivo.”.

Noticiamos, no dia 3 de setembro, que a Ecoa assinava três moções, mas nos enganamos e retificamos esta informação. Na realidade, a organização assina quatro moções aprovadas pela IUCN, são elas (clique sobre elas para mais informações):

“Declaração de prioridade de conservação dos bosques secos tropicais na América do Sul” – uma proposta escrita pela Bolívia, assinada por organizações da Bolívia, Uruguai, Argentina e Estados Unidos.

“Proteção dos denunciantes e defensores dos direitos humanos e dos povos em relação com o meio ambiente”, que vai ao encontro do último relatório da ONG Global Witness, que mostra que o Brasil é o quarto país no ranking em mortes de ativistas e defensores de terras, atrás apenas da Colômbia, México e Filipinas (nesta ordem).

“Enfatizando o Cerrado na cooperação internacional e de fundos globais para o meio ambiente”, assinada por organizações do Brasil, Paraguai, Portugal, Bolívia e Países Baixos.

“Represas na Bacia do Alto Paraguai, o Pantanal e o Sistema Paraguai-Paraná de Áreas Úmidas” – escrita pela Ecoa (Alcides Faria – diretor executivo, Nathalia Erberhardt Ziolkowski, socióloga, e André Siqueira, presidente), com colaboração da WWF-Brasil.

 

Confira o resultado das votações virtuais das três moções avaliadas (a segunda moção citada não passou pela votação virtual, foi direto para o Congresso). A categoria A representa as instituições públicas, a categoria B, as organizações não-governamentais, e a categoria C, povos e comunidades tradicionais.

 

“Declaração de prioridade de conservação dos bosques secos tropicais na América do Sul”

“Enfatizando o Cerrado na cooperação internacional e de fundos globais para o meio ambiente”

“Represas na Bacia do Alto Paraguai, o Pantanal e o Sistema Paraguai-Paraná de Áreas Úmidas”

 

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