ECOA: 30 Citações

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Em seus 30 anos de atuação, a Ecoa foi citada em publicações de importante reconhecimento – a nível local e global – para o trabalho desenvolvido pela organização. Resgatamos 30 registros que ajudam a lembrar e conhecer um pouco da trajetória da Ecoa, suas agendas e o impacto de suas ações para o ambiente e a sociedade. Confira 30 vezes que a Ecoa foi citada:

1 – Pesquisas da Ecoa, sobre as represas na Bacia do Alto Paraguai (BAP), são referência em artigo do The Conversation, publicação de prestígio internacional, feita por acadêmicos e pesquisadores ao redor do mundo, sem fins lucrativos.

2 – Projeto da Ecoa, Ciência Cidadã, de restauração de nascentes e preservação das florestas, é incorporado à página do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

3 – A fundação francesa Nexans, documentou a implantação do sistema de geração de energia solar no Pantanal feito pela Ecoa. A usina garantiu, não só, o acesso das famílias ribeirinhas à iluminação, mas também possibilidades de geração de renda e mais recursos à educação, entre ouros fatores.

4 –  O artigo científico “Áreas protegidas no Pantanal: Comunidade tradicional da Barra do São Lourenço na fronteira Brasil/Bolívia”, publicado no periódico RA’EGA – O Espaço Geográfico em Análise, trouxe a questão dos conflitos socioambientais gerados pela implantação de Unidades de Conservação (UCs) no Pantanal.

5 – Na Conservation and Society, o artigo “The Displacement of Insufficiently ‘Traditional’ Communities: Local Fisheries in the Pantanal”, reforça a premissa da participação da comunidade local, no caso pescadores tradicionais do Pantanal, para que as iniciativas de conservação sejam exitosas.

6 – Na capa do volume 12 da Conservation Letters, estudo trata de como a imprevisibilidade de recursos impulsiona a cooperação no sistema de pesca tradicional do Pantanal.

7 – A expansão canavieira na bacia do rio Ivinhema, e as alterações que isso causou ao espaço agrário da região foram tema da pesquisa desenvolvida por Jodenir Calixto Teixeira e Antonio Nivaldo Hespanhol, ambos da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

8 – Como frear o desmatamento com a expansão das áreas de produção de commodities? Como resolver as questões que envolvem posse e direito à terra, especialmente as que envolvem povos indígenas? Essas são as questões levantadas pela publicação “Optimization of land use for soy, palm oil and sugarcane” do Centre for Development Innovation.

9 – Em “Comércio de Iscas Vivas no Pantanal”, a Embrapa Pantanal, parceira de longa data, tece um agradecimento especial pelo apoio prestado durante a pesquisa. A publicação identifica as principais rotas de comércio de iscas vivas no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

10 – As ações da Ecoa no âmbito do projeto Clima Pantanal, são tratadas na pesquisa “Mapeamento de Eventos Naturais Extremos e seus impactos sobre Comunidades Pantaneiras”, realizada pela bióloga Vanessa Spacki pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).

11 – Para que um território se constitua como um local ele precisa ser vivido. As singularidades da vivência territorial, de uma comunidade pantaneira, são o objeto de estudo da pesquisa “Comunidade ribeirinha Barra de São Lourenço: Um estudo heurístico sobre desenvolvimento local como projeto endógeno e comunitário”, de Silvia Zanatta, pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

12 – “Gemido dos Excluídos: A construção social do adoecimento” é uma pesquisa desenvolvida por Jacir Alfonso Zanatta, professor da Universidade Católica Dom Bosco. O estudo investiga as causas sociais de adoecimento na comunidade pantaneira Porto da Manga. Posteriormente, o estudo deu origem ao livro “Construções Sociais do Adoecimento”.

13 – “Os saberes locais dos alunos de Escola das Águas, no Pantanal, sobre o ambiente natural e suas implicações no currículo escolar” é o tema do estudo desenvolvido pela jornalista e pedagoga, Patrícia Zerlotti. A análise indicou que apesar dos alunos deterem saberes diversos relacionados ao ambiente local, esses saberes são desconhecidos e pouco valorizados pela escola.

14 – Em “Educação ambiental e atuação das ONGs: Uma análise das ações da Ecoa em MS”, a geógrafa Maria Riveliza da Silva, analisou o projeto “Criança das Águas – Identidade e Cidadania” desenvolvido pela Ecoa com apoio do Criança Esperança.

15 – Defendida na University College London, em 2016, a tese “Local communities and conservation in the Pantanal wetland, Brazil”, desenvolvida por Rafael Morais Chiaravalloti, aborda os modos de vida de comunidades pantaneiras e os mecanismos sustentáveis de pesca que desenvolveram ao longo de gerações.

16 – Em matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, no dia 14 de dezembro de 1994, o diretor-executivo da Ecoa, Alcides Faria, comentou a importância de proteger o Pantanal e todo o Sistema Paraná-Paraguai de Áreas Úmidas dos impactos da implantação do megaprojeto da Hidrovia Paraná-Paraguai (HPP).

17 – Dois jovens acadêmicos de Jornalismo, Luís Augusto Akasaki e Thaiany Regina da Silva, narram sua aventura e descobertas de “um paraíso quase desconhecido” em “Pantanal: Retratos de uma comunidade isolada”. O livro traz relatos sensíveis e imagens que mostram um pouco sobre os modos de vida dos moradores da comunidade Porto da Manga.

18 – Na reportagem multimídia, “Mulheres da Manga”, produzida pela jornalista Iasmim Amiden, conheça histórias de mulheres pantaneiras, coletoras de isca-viva e suas longas jornadas de trabalho em corixos, baías e rio, sendo este o principal meio de subsistência de suas famílias. O trabalho foi premiado durante o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom) em 2017.

19 – Em “Cooperação e sustentabilidade”, publicado na edição n°4 da revista Ciência Pantanal, o biólogo Rafael Chiaravalloti, explica como funciona o sistema de pesca itinerante tradicional do Pantanal, reconhecido como exemplo de sustentabilidade a nível mundial.

20 – “Escola das Águas”, está publicado na edição n°2 da revista Ciência Pantanal. No artigo, a jornalista e pedagoga Patrícia Zerlotti, conta como é a dinâmica das Escolas das Águas, no Pantanal, seus calendários e currículos adaptados ao ritmo das cheias e como ajudam a preservar a cultura e saberes locais.

21 – Ainda na edição n°2 da Ciência Pantanal, o biólogo Alcides Faria, escreve “Paraná-Paraguai em risco”, onde faz um resgate histórico do início das articulações para a implantação do megaprojeto da Hidrovia Paraná-Paraguai (HPP), e aponta os terríveis impactos ambientais, econômicos e sociais que ela pode causar a maior planície inundável do mundo.

22 – O biólogo Alcides Faria também é autor do artigo “Pantanal, uma outra dimensão”, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo nos anos 2000, que fala sobre a mudança de estratégia que os interessados na construção da Hidrovia Paraná-Paraguai (HPP) usaram para diminuir a reação contrária da população contra o megaprojeto.

23 – A gestão dos recursos comuns no entorno do Parque da Serra da Bodoquena, foi o objeto de doutorado de Márcio de Araújo Pereira. Na pequisa “Gestão de recursos comuns no entorno de áreas protegidas”, o pesquisador mostra como a ECOA esteve envolvida com a criação do Parque.

24 – Pesquisadora e professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Ieda Maria Bortolotto, descreve o processo do uso da planta aquática camalote, ancestralmente utilizada pelos índios Guató, se tornou alternativa de renda para uma comunidade não-indígena em “O uso do camalote, Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, Pontederiaceae, para confecção de artesanato no Distrito de Albuquerque, Corumbá, MS, Brasil”.

25 – “Capacitação construtiva local e o estímulo ao uso do cumbaru no incremento de renda em assentamento rural” é o título da pesquisa da Mestra em Desenvolvimento Local, Rosemarly Mendes Candil. O estudo descreve o aproveitamento do fruto Cumbaru no assentamento rural Andalucia, localizado em uma região de Cerrado em Mato Grosso do Sul, como alimento e alternativa de renda.

26 – A publicação da Embrapa “Diagnóstico da Apicultura e da meliponicultura em Comunidades Ribeirinhas do Pantanal”, faz referência as atividades desenvolvidas pela ECOA, promovendo a capacitação e produção de mel, como alternativa de renda e conservação de polinizadores, em diferentes comunidades do Pantanal.

27 – “Processo de transição de extrativismo de mel para a apicultura em comunidade ribeirinha de Corumbá, MS”, aborda de forma sucinta como os meleiros e outros grupos da comunidade São Francisco, no Pantanal, adotaram a apicultura como meio mais estável e com maior valor agregado, de geração de renda.

28 – “Iscas – Preço justo já!”, foi o nome dado a campanha realizada pelo Ministério Público Federal (MPF/MS), com apoio da Ecoa, para combater o turismo sexual no Pantanal, fomentar a economia da região com o turismo ecológico e estabelecer um preço justo na comercialização de iscas vivas.

29 – Desafio CONEXUS 2018: impulsionando negócios comunitários + sustentáveis, contou com colaboração da Ecoa para mapear redes produtoras e extrativistas do Cerrado e Pantanal.

30 – Os pesquisadores Marcelo de Oliveira e Heitor Marques, verificam em “Estrada Parque Pantanal: Comunidades, Solidariedade e Desenvolvimento”, se o decreto que elegeu a Estrada Parque Pantanal como área especial de interesse turístico, cumpre o objetivo de promover o desenvolvimento turístico e de atividades econômicas de baixo impacto.

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