Estudo comprado estaria por trás do intenso desmate do Pantanal no MS

Trabalho teria sido contratado após Embrapa afirmar que no máximo 35% dos imóveis poderiam ter vegetação suprimida

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Foto: SOS Pantanal

Por Aldem Bourscheit, via O eco

 

A destruição recorde que assombra o Pantanal foi viabilizada por um estudo comprado pela Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), afirma um inquérito do Ministério Público Estadual (MPE) disparado na última segunda-feira (31).

A falcatrua teria sido usada desde 2015, quando um decreto baseado naquele trabalho passou a permitir que fazendas eliminem até 60% da vegetação natural. O estudo foi contratado após a Embrapa Pantanal afirmar que no máximo 35% dos imóveis poderiam ser desmatados, diz o MPE.

Leia também: Após embargo do TCE-MS, Estado paralisa mais 15 obras no Pantanal

O decreto teria usado um estudo da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) e não da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Ambas são ligadas à Universidade de São Paulo (USP), mas a primeira é privada, enquanto a segunda é pública.

O MPE recomendou ao governo Eduardo Riedel (PSDB) a suspensão imediata de novas licenças para desmates. As investigações prosseguem. As informações são do jornal Correio do Estado.

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