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Ecoa na Reunião Anual do BID, no Panamá

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Paula Isla, pesquisadora da Ecoa, representa a organização na Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O evento acontece entre os dias 16 e 19 de março no Panamá.

A Ecoa e outras organizações da sociedade civil deve ser reunir amanhã com o presidente do BID, Ivan Goldfajn

Segundo Paula, a articulação da sociedade civil junto aos diretores do BID é fundamental, uma vez que o banco é um dos principais financiadores de obras de desenvolvimento na América Latina. “Essa aproximação permite que demandas sociais e ambientais sejam ouvidas e que mudanças para inibir ou mitigar esses impactos possam ser realizadas. A participação da sociedade civil na reunião desse ano é mais um passo em direção de um diálogo mais inclusive, transparente e sustentável”.  

A abertura para diálogo no evento veio após o envio de cartas realizado pela Coalização para Direitos Humanos em Desenvolvimento, que reúne mais de 20 organizações, entre elas a Ecoa. Nos documentos enviados para Goldfajn no começo deste ano, as organizações solicitavam compromisso com direitos humanos e proteção do meio ambiente, além de espaços para maior articulação com sociedade civil.  

O presidente do BID respondeu às cartas no dia 27 de fevereiro, assinalando que sua visão se centra em priorizar temas sociais, ação contra mudanças climáticas e desenvolvimento de infraestruturas sustentáveis.  

Em nota divulgada recentemente, a Coalização para Direitos Humanos em Desenvolvimento afirma que “as organizações reconhecem a disposição do presidente do Banco em participar da referida reunião. Além disso, esperam que esta seja uma primeira etapa para garantir a participação de representantes de organizações e comunidades da sociedade civil nas próximas Reuniões Anuais”. 

Financiamento do Desenvolvimento

A Ecoa acompanha instituições que financiam o desenvolvimento por entender que seus investimentos devem seguir parâmetros de proteção ambientais e sociais rígidos. Não devem financiar obras que degradam o ambiente e tragam problemas sociais como o deslocamento de populações, situações de ocorrência comum. As prioridades de monitoramento são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

 

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