O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante painel do Fórum Econômico Mundial de Davos // Fabrice COFFRINI/AFP

A Ecoa acompanha instituições que financiam o desenvolvimento por entender que seus investimentos devem seguir parâmetros de proteção ambientais e sociais rígidos. Não devem financiar obras que degradam o ambiente e tragam problemas sociais como o deslocamento de populações, situações de ocorrência comum. Saiba mais aqui. 

Via UOL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (16) que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) está disposto a financiar projetos de energia, públicos ou privados, no Brasil. O político está em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial e ter reuniões bilaterais, como o encontro ocorrido hoje com o presidente do BID, o brasileiro Ilan Goldfajn.

“Eu tive a grata satisfação de encontrar com o brasileiro que preside o BID, que se colocou a disposição para financiamento no país. O Brasil está atrás de financiamento para produzir energia limpa e renovável e o BID se colocou à disposição para isso”, disse aos jornalistas após a reunião.

Sobre valores, o ministro afirmou que depende de cada projeto “mas estamos sempre falando da casa de bilhões, pode ser algo entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões”. Haddad ainda disse que o país “não pode perder as chances” que estão aparecendo para o setor, seja na energia eólica, solar ou no hidrogênio verde.

Durante a coletiva, o ministro foi questionado sobre as previsões negativas dos economistas em Davos, que preveem uma recessão global para 2023. “Se o Brasil tomar as previdências que precisa, e isso precisa vir dos três poderes, como o novo arcabouço fiscal e reforma tributária no primeiro semestre, a democratização do acesso ao crédito, as parcerias público-privadas, não tem porque o Brasil não decolar”, acrescentou, afirmando que a “reforma das reformas é a tributária”.

 

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog