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Recorde no desmatamento da Amazônia e outros destaques do GT Infra

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Imagem: Freepik
GT-Infra é o Grupo de Trabalho de Infraestrutura, uma ampla rede – que a Ecoa participa –  composta por pesquisadores e organizações não governamentais que debatem e definem estratégias para a área de infraestrutura no Brasil”.

Veja abaixo as notícias publicadas na última newsletter divulgada pelo GT:

Desmatamento na Amazônia brasileira bate recorde em janeiro

Mais um recorde negativo: cerca de 360 quilômetros quadrados de floresta amazônica foram derrubados só no mês de janeiro, segundo novos dados do Deter. Essa área desmatada é a maior no período desde 2015, quando esse levantamento começou a ser feito. A Folha de S. Paulo e O Estadão noticiaram mais esse retrocesso. Enquanto isso, também segundo a Folha, o presidente Jair Bolsonaro finalmente afirmou, em documento entregue ao Congresso nesta quarta (2/2), que o combate ao desmatamento e às queimadas na região deve ser prioridade do governo. O documento, no entanto, não menciona o novo recorde negativo.

Atribuições federais de licenciamento de obras podem ser passadas para estados

O governo Bolsonaro está preparando um decreto presidencial que prevê mudanças profundas no processo de licenciamento ambiental de obras de infraestrutura em todo o País. Segundo informações de uma reportagem publicada nesta quinta (3/2) no Estadão, o texto retira diversas atribuições que hoje são da União e do Ibama, para repassar essas ações aos estados. Portos, hidrovias, rodovias, ferrovias e usinas térmicas estão entre as obras que podem ter o licenciamento alterado. Gestores ambientais ouvidos pela reportagem criticaram a mudança, vista como mais uma tentativa de fragilizar as fiscalizações em ano eleitoral.

Empresário milionário ligado a garimpo ilegal é preso pela Polícia Federal

A Polícia Federal prendeu, nesta quarta-feira (2/2), o milionário suspeito de mandar incendiar helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em janeiro, em Manaus. Ele, que também é apontado por envolvimento com atividades de garimpo ilegal em Roraima, estava na sua mansão, em Goiânia. Na semana passada outras cinco pessoas envolvidas no crime já haviam sido presas. Veículos, como Estadão e O Globo, repercutiram o fato.

Executivo da Enel X diz que “energia mais barata do Brasil é a fotovoltaica”

Em entrevista, publicada nesta quinta (3/2) no Estadão, Paulo Maisonnave, responsável pela área de e-mobility da Enel X, disse que a empresa está ampliando sua rede de ‘abastecimento’ de carros elétricos e vai mirar veículos de carga em 2022. Para ele, o país precisa investir mais em energia fotovoltaica. É uma análise interessante, vale a leitura!

Jovens Munduruku usam redes sociais para denunciar e expulsar madeireiros e garimpeiros de seus territórios

Uma reportagem especial publicada pelo Repórter Brasil acompanhou por uma semana jovens do Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi e mostrou como a iniciativa tem conseguido denunciar e expulsar madeireiros e garimpeiros que ameaçam seus territórios, “uma luta que se tornou ainda mais arriscada durante o governo Bolsonaro”, conforme ressaltou a reportagem.

Artigo: Nós, as pessoas

“É ano de eleição. Por que nós, todas as pessoas, não exigimos de nossos candidatos à Presidência que se comprometam a enterrar de vez esse projeto? Tapajós livre! Cada eleitor é uma gota e cada gota conta”. Esse é um trecho do excelente artigo publicado pela Gota sobre as propostas de construção de hidrelétricas no Tapajós. Leia o texto completo aqui.

Aneel prorroga entrega de estudos de viabilidade de usinas do Tapajós

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou para o fim de 2023 o prazo para entrega de estudos de viabilidade técnica e econômica das hidrelétricas Cachoeira dos Patos, Cachoeira do Caí e Jamanxim, localizadas no Complexo Tapajós. O Energia Hoje deu detalhes.

GT Infra em ação

Artigo: As empresas devem entrar no debate sobre cidades sustentáveis na Amazônia

“Já sabemos que para cuidar das florestas, precisamos cuidar das cidades, mas, para isso, precisamos conversar com quem vive nelas. As organizações da sociedade civil e lideranças locais são peça-chave nesse processo, pois sabem do que estão falando e conhecem mais do que ninguém soluções para os problemas que enfrentam. Isso quer dizer que o conhecimento das populações locais e comunidades tradicionais é fundamental para o planejamento de cidades sustentáveis. O que as empresas devem fazer então? Ouvir e, sem seguida, colocar a mão na massa”, afirma Alexandre Mansur em novo artigo, publicado na Exame. Ainda não leu? Disponível também no site do GT Infra.

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