//

Amazônia perdeu mais de 400 milhões de árvores só em 2022 – Destaques GT Infra

6 minutos de leitura
An aerial view of the vibrant green trees in the forest

GT-Infra é o Grupo de Trabalho de Infraestrutura, uma ampla rede – que a Ecoa participa –  composta por pesquisadores e organizações não governamentais que debatem e definem estratégias para a área de infraestrutura no Brasil.

Veja abaixo as notícias publicadas na última newsletter divulgada pelo GT:

 

Amazônia perdeu mais de 400 milhões de árvores só em 2022

A Amazônia está perdendo 1,6 milhão de árvores por dia, uma média de 1.156 a cada minuto, 19 a cada segundo. De janeiro a setembro de 2022, mais de 400 milhões de árvores já foram derrubadas na maior floresta tropical do planeta. As informações inéditas são do Monitor da Floresta do PlenaMata, uma iniciativa do MapBiomas, InfoAmazonia, Natura e Hacklab pelo fim do desmatamento. Segundo o monitor, ao todo, a Amazônia já perdeu uma área equivalente a 6 cidades do Rio de Janeiro (7.190 km²) em floresta e, a partir do mês de agosto, a velocidade de devastação tem aumentado ainda mais.
 

Maioria dos candidatos à reeleição no Congresso é contra pauta ambiental

Um novo levantamento feito pela plataforma Farol Verde, que rastreia as candidaturas que são alinhadas com a agenda ambiental, identificou que a maior parte dos candidatos à reeleição, tanto na Câmara quanto no Senado tiveram um desempenho antiambiental na atual legislatura. O levantamento, divulgado nesta terça-feira (20), faz um raio-X sobre como eles votaram, entre janeiro de 2019 e julho deste ano, em pautas relativas a essa temática. Reportagem da Folha explorou o tema.

 

Lideranças Karipuna pedem socorro a União Europeia

“Estou preocupada com o futuro. Estamos cercados por grileiros e desmatadores. O estado brasileiro não cumpre seu dever de proteger nossas terras. Viramos reféns em nosso próprio território”, resume a anciã do povo Karipuna, de Rondônia, Katiká Karipuna. O povo está em Brasília, desde o início da semana, pedindo socorro a diversas autoridades do Brasil e do exterior. O Greenpeace deu detalhes da situação.

 

Política pública é essencial para combate ao desmatamento

Em novo artigo, publicado no site do Convergência Pelo Brasil, a economista Clarissa Gandour falou sobre a importância de se pensar políticas públicas para o combate ao desmatamento, destacando a nova carta manifesto da iniciativa, assinada por doze ex-Ministros da Fazenda e ex-Presidentes do Banco Central. “O compromisso com uma agenda de política pública ambiental moderna, estratégica e efetiva é absolutamente fundamental para assegurar a proteção da Amazônia e zerar o desmatamento. Ainda que não seja uma condição suficiente para o desenvolvimento socioeconômico sustentável, esse compromisso é uma condição necessária para tal”.

 

Índice de Progresso Social aponta situação social de comunidades ribeirinhas da Amazônia paraense

O Projeto Saúde e Alegria (PSA), em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e o apoio da Natura, lançaram, nesta quinta-feira (22/9) o Índice de Progresso Social (IPS). O índice traz resultados sobre a qualidade de vida da população da região do Tapajós, elencando as necessidades básicas, condicionantes para o bem-estar e acesso a diferentes elementos que propiciam oportunidades para o desenvolvimento em áreas urbanas, rurais e ribeirinhas de cinco municípios: Santarém, Belterra, Mojuí dos Campos, Óbidos e Oriximiná. “Em todo território, a falta de acesso ao ensino superior aparece como o problema mais latente e que atinge as diferentes áreas analisadas”, destacou Graziela Castello, pesquisadora responsável. Acesse o site do Saúde e Alegria para mais detalhes.

 

GT Infra em ação

GT e Movimento Sul da Bahia Viva conversam sobre Porto SUl e FIOL

No último dia 21 de setembro, dia da árvore, representantes do GT Infra se reuniram com membros do Movimento Sul da Bahia Viva (MSBV) e mais vinte pessoas para conhecer a perspectiva da comunidade local e o diagnóstico produzido pela advogada Juliana Miranda e seu escritório sobre o Porto Sul e a Ferrovia de Integração Oeste Leste, FIOL. Foi uma oportunidade de conhecer um pouco mais dos desafios e propor caminhos baseados na nossa experiência de atuação em outras lutas como Belo Monte e as UHEs do complexo Tapajós. Para se ter uma ideia, a situação se arrasta há 14 anos e, somente no último ano, houve a admissão da necessidade de uma consulta à população indígena afetada. A reunião gerou ideias de incidência e foram compartilhados materiais, como esse vídeo, que nos ajuda a refletir sobre mais essa luta!

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog